Segunda-feira,
11 de agosto de 2014
Você é o
único responsável pelo seu sucesso, então assuma um compromisso com você mesmo.
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 17, 22-27
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele
lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o
matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito
tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo
aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do
Templo?”
25Pedro
respondeu; “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou:
“Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos
filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus
disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai
ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali
encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e
por ti”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
O
que eu imaginaria ou faria, na posição de Pedro, ao ouvir a estranha história
de lançar o anzol, e na boca do primeiro peixe estaria uma moeda? Voltarei
nesse pergunta mais para frente.
“(…)
Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são
os estrangeiros”?
Nesse
mundo em que vivemos somos também considerados estrangeiros, pois ter fé,
esperança e amor ao próximo parecem nos rotular como tal. Tais “atributos” ou
particularidades são vistos por muitos como empecilhos a existência do
hedonismo e do banalísmo, “reis” empossados dos nossos dias.
Jesus
e Pedro passavam pela região. Não incomodavam, não atrapalhavam, não causavam
tumultos ou sequer perturbavam a ordem. Nada faziam para que sua conduta os
desabonasse, mas por que então a sua presença incomodava os cobradores ao ponto
de indagar a Pedro sobre os impostos? Pessoas de fé e solidas em suas
convicções cristãs também são e serão sempre questionadas.
Quantos
pais conheço que se sentem “profundamente incomodados” ao ver seus filhos
participando de um grupo de jovens na igreja? Quantos colegas ainda hoje se
empenham a nos fazer mudar de pensamento quando trocamos um dia na semana para
agradecer a Deus inseridos numa pastoral, movimento da igreja ou da missa?
Quantos programas de TV se empenham em tentar transformar nosso jeito de viver
em “coisas de gente” quadrada, retrógrada, que parou no tempo?
Como
é duro reconhecer que por vezes, os maiores opositores a uma vida diferente
estão em nossas casas ou em meio aos nossos amigos? Bem da verdade creio que
eles não queiram nosso mal, mas cada um deve ser respeitado pela escolha que
fez sendo assim errado também quando impomos nosso jeito “diferente” de ser aos
outros sem respeitar o livre arbítrio deles, ou seja, sua liberdade termina
onde começa a do outro.
Apesar
de todo esse relato, não há o que temer ou criar motivos para brigar. “(…) Isso
quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender
essa gente”.
Muitos
filhos, esposas, maridos, (…) ao tomar um caminho, seja ele qual for, passam a
gerar em suas casas um local de guerra ao invés de um antro de paz. A diferença
de opinião ou de sentimento religioso acaba pondo fogo num lugar tão
inflamável: o sentimento humano de estar sempre certo.
“(…)
Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis
assim de testemunho para eles e para os pagãos. Quando fordes presos, não vos
preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de
dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não
sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós. O
irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão
contra seus pais e os matarão. Sereis odiados de todos por causa de meu nome,
mas aquele que perseverar até o fim será salvo“. (Mateus 10, 18-22)
Gente
que nunca brigou passa a se digladiar; onde havia beijos e fotos, aos poucos
são substituídos por discussões banais e intermináveis que geralmente terminam
com frases do tipo “seu papa hóstia”, “sua beata”, “você não vai pro céu”.
Nesse momento então é prudente voltar na primeira frase da reflexão de hoje e
acreditar que dentro de um peixe encontrarei a solução que pague o meu imposto
e o seu.
Portanto,
não discuta! Pesque! Que minha fé encontre o peixe que salve a mim e ao meu
irmão. Não percamos tempo com discussões que não levarão a nada, pois as brigas
revelam apenas o quanto quero estar certo e desejo que tenho que o outro esteja
errado, mas de fato ambos estão equivocados quando optaram pela briga.
João
um dia resumiu “DEUS É AMOR”
Não
duvide, não questione, não duvide, apenas lance o anzol!
Um
imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
A Peneira da
Crise Internacional
Escrito por
Luiz Marins
A
palavra “crise” tem origem
na peneira dos gregos. Separação, passagem estreita. É
da mesma origem a palavra “crivo” que separa o duto de água em jatos
menores. O crivo separa. Na peneira estão os bons e
os que não
devem continuar. Ao peneirar é feita a separação. Quem é
bom fica, quem não deve ficar é lançado
fora. Assim é a crise que estamos vivendo. Ficará quem for bom. Ficarão as
empresas que mantiveram-se fiéis aos seus propósitos de produzir e reinvestir no
próprio negócio, os recursos advindos da produção. Ficarão as empresas que
tiverem as melhores pessoas, capazes de, num momento difícil, criar, inovar e,
ao mesmo tempo, conter custos até o extremo da possibilidade até a tempestade
passar.
Durante
uma tempestade o mais correto não é sair correndo. É abrigar-se e esperar a
tempestade passar. Na crise não é hora de desinvestir no mais valioso recurso
que poderá fazer sua empresa sair da crise - os talentos humanos, as pessoas
realmente comprometidas. Agora não é hora de jogar a criança fora com a bacia.
Peneire com cuidado, jogando fora só o que não deveria mesmo estar ali.
Uma
das maiores lições que conheço é o conselho do Marquês de Alorna, General d’Almeida, a Dom José, Rei de Portugal, após
o terremoto de Lisboa em de 1755. Como sabem, o terremoto de Lisboa foi a maior
tragédia
natural até hoje vivida pela Europa. Milhares de mortos. Dom José pergunta ao
Marquês o que fazer e ele responde: “Agora,
Majestade, é enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
É
exatamente isso que devemos fazer em nossas empresas e nossa vida com esta
crise que já consumiu 2,8 trilhões de dólares. Enterrar os mortos - não ficar
imaginando como seria se a crise não tivesse ocorrido. Nem ficar tentando
entender, como empresário simples, as razões mais profundas da crise. Enterrar
os mortos para cuidar dos vivos, cuidar do que sobrou, do que existe de
concreto, de real. Fechar os portos - significa impedir que novas epidemias
cheguem. No século XVIII os problemas externos, é claro, chegavam pelos portos.
Evitar os saques, os abutres. Feche os portos, para poder dar foco e cuidar dos
vivos. Cuide da economia real.
Não
deixe de assistir a entrevista que dei sobre a crise financeira internacional à
RTP - Rádio e Televisão Portuguesa - no horário nobre, em Lisboa. Ela pode
ajudar a compreender o que penso e como devemos agir neste momento. Assista
agora mesmo.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
A
vida pode ser comparada à conquista de uma montanha.
Como
a vida, ela possui altos e baixos.
Para
ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao
topo se dê com sucesso.
Todo
alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado.
Quanto
mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.
No
momento da escalada, o início parece ser fácil.
Quanto
mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.
Chegando
a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir.
O
importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À
medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso.
As
paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as
rochas pontiagudas desafiando o céu.
Lá
embaixo, as casas dos homens tão pequenas...
É
dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram
superados são do tamanho daquelas casinhas.
Pode
acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha
abaixo.
Batemos
com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
É
aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos
ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar.
O
amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos
as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada.
Os
pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a
subida.
Na
longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.
Por
vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar.
O
que nos salva é o equipamento certo para este momento.
Depois
vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as
dificuldades que ainda não superamos.
Se
escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades
para parar e voltar de novo.
Se
caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a
técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para
a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar,
mas voltar sempre com a mesma coragem.
Não
desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até
chegar ao topo da montanha.
********
Para
os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem.
Eles
desejam alcançar o topo e se esmeram.
Preparam-se
durante meses.
Selecionam
equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.
Um
desses arrojados alpinistas, Waldemar Nicliewicz, o brasileiro que conquistou o
Everest, disse:
"-
Quem de nós não quer chegar ao alto de sua própria montanha?"
Todos
nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest.
E
este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o
Nepal, este Everest está dentro de nós.
É
preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização."
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