Terça-feira,
18 de fevereiro de 2014.
“O que nós temos
é o presente de Deus a nós. O que nos tornamos é nosso presente a Deus.”
(Eleanor Powell)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 8,14-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na
barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai
cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16Os
discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e
perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e
nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e
tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para
cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles
responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro
mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles
responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Tomai
cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.
Este
Evangelho que Jesus e os discípulos estavam na barca, e os discípulos estavam
preocupados porque tinham se esquecido de levar pão. “Jesus falou: Tomai
cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. Eles pensaram
que Jesus estava falando do fermento material. Jesus os repreendeu.
Lembrou-lhes que no dia anterior havia multiplicado pães para uma multidão, e
disse: “Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvir?”
Tanto
os fariseus como Herodes buscavam exageradamente a própria segurança, sem
confiar em Deus. E essa busca se transformava em ganância, que gera a
exploração do próximo, a desunião etc. Como os fariseus e Herodes pertenciam à
classe alta, o seu exemplo de vida atuava na sociedade como o fermento, isto é,
transformava toda a massa.
Nós
passamos a vida preocupados com o pão material, e nos esquecemos de nos dedicar
mais às coisas de Deus. O cristão não se preocupa demais com as coisas
materiais, sabendo que Deus é Pai providente. Por isso não acumulam bens, e
substituem o comércio pela gratuidade e a concentração pela partilha.
Na
visita de Jesus aos seus amigos Marta, Maria e Lázaro, Marta cometeu um erro
semelhante. Ao invés de ouvir Jesus, como sua irmã, ficou atarefada na
preparação de comida e pouso para os queridos visitantes. E Jesus deu bronca:
“Marta, Marta! Tu te preocupas com tantas coisas, mas uma só é necessária.
Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.
Os
três grandes pecados do mundo são a concupiscência da carne, a cobiça dos olhos
e a soberba da vida. Todos provêm da falta de fé, e são as raízes de todos os
pecados que cometemos (Cf 1Jo 2,15-16).
O
“fermento dos fariseus e o fermento de Herodes” era a preocupação exagerada
pela própria segurança e sobrevivência, esquecendo-se de confiar mais em Deus,
e obedecer-lhe servindo ao próximo.
O
milagre da multiplicação dos pães aconteceu exatamente quando Jesus e os
discípulos fizeram o contrário dos fariseus e de Herodes: repartiam com os
outros o pouco que tinham.
Os
fariseus tinham uma maneira de ser religioso muito comum em todos os tempos:
praticar a religião egoísticamente, sem viver no amor. E sendo, tanto os
fariseus como Herodes, gente importante na sociedade, os Apóstolos corriam
sério perigo de ir na onda deles, o que já estava começando a acontecer naquela
preocupação com o esquecimento dos pães.
Os
fariseus estavam dispostos a servir a Deus; mas Deus, em troca, devia
reconhecer os méritos deles e premiá-los. Esta é a mentalidade da maioria das
seitas atualmente, torcendo para o inverso a frase de S. Francisco em sua
oração: “É dando que se recebe”.
O
fariseu evita o trato simples com os demais, por medo de que descubram seus
sentimentos. Ele sabe que tem as mesmas fraquezas, apesar de ser praticante da
Lei. Mas não tem a chave da superação dos próprios defeitos, que é a oração
humilde. Não lhe resta, portanto, outro caminho senão salvar as aparências,
através de uma conduta externa irrepreensível.
A
Irmã Dulce nasceu em Salvador – BA, em 1914. Como jovem, formou-se em
enfermagem. Com dezoito anos entrou na Congregação das Irmãs da Caridade, onde
se tornou Irmã em 1932.
Dois
anos depois, ela estava caminhando na vila Ilha dos Ratos, periferia de
Salvador, e um menino lhe pediu ajuda. Conversando com o garoto, ela viu que
ele não tinha onde morar. Olhou de lado, viu um barraca abandonado, arrombou a
porta e colocou a criança dentro.
No
dia seguinte, ela voltou ao local para ver como estava o menino. Uma velhinha
que sofria de câncer e um deficiente físico lhe pediram ajuda. Como os dois não
tinham onde morar, Irmã Dulce os colocou junto com o menino no barraco.
Apareceu
o dono do barraco reivindicando a posse, e a Irmã levou os três para um mercado
de peixe desativado. Ali, como espaço era maior, o grupo cresceu. Mas o prédio
pertencia à prefeitura e o prefeito foi implacável: mandou a Irmã embora de lá.
Ela
conseguiu licença da madre superiora e transformou o galinheiro do convento em
albergue. E assim foi. Nada desanimava a Irmã.
Numa
noite, em 1952, ela ouviu o barulho forte na rua. Foi até a janela e viu que um
ônibus e um bonde tinham colidido. Correu ao local, pegou um caixote, subiu em
cima e quebrou o vidro da janela do ônibus, salvando doze pessoas. Seu hábito
ficou toda chamuscado. Resumindo, a Ir Dulce foi uma bênção para os pobres de
Salvador. Está em processo de beatificação.
Esta
não foi contaminada pelo fermento dos fariseus.
Maria
Santíssima não acumulava bens para si, nem procurava dar uma aparência melhor
do que ela era realmente. Mesmo não tendo pecado, era humilde e se reconhecia
indigna dos favores divinos. Que ela nos ajude no testemunho da verdade, da
humildade e da transparência, da confiança em Deus e do serviço aos irmãos.
Tomai
cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.
VIDA
SAUDÁVEL
Essa lista
é uma tradução, o texto original e em inglês é do World Observer Online.
Desista da
sua necessidade de estar sempre certo
Há
tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter
sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou
causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo.
Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre
quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar
certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão
grande assim?
2. Desista
da sua necessidade de controle
Estar
disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o
que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo
eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu
na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que
são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor.
“Ao
abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário
você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu
3. Pare de
culpar os outros
Desista
desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que
você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se
responsabilizar pela sua vida.
4. Abandone
as conversinhas auto-destrutivas
Quantas
pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e
repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te
dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.
“A
mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada,
contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle
5. Deixe de
lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é
possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido
deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra
as asas e voe!
“Uma
crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.”
Elly Roselle
6. Pare de
reclamar
Desista
da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias
coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo.
Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na
pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos
em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento
positivo.
7. Esqueça o
luxo de criticar
Desista
do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você.
Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós
queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós
todos queremos algo e algo é desejado por todos nós.
8. Desista
da sua necessidade de impressionar os outros
Pare
de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você.
Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto
afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras
e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você
– sem esforço algum.
9. Abra mão
da sua resistência à mudança
Mudar
é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida
e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a
mudança – não resista a ela.
“Siga
a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes”
Joseph Campbell
10. Esqueça
os rótulos
Pare
de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se
fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco.
Mentes só funcionam quando abertas.
“A
mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você
não sabe nada” Wayne Dyer
11. Abandone
os seus medos
Medo
é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça.
Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.
“A
única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo” Franklin D. Roosevelt
12. Desista
de suas desculpas
Mande
que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas.
Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés
de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos
presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas
que, 99,9% das vezes, não são nem reais.
13. Deixe o
passado no passado
Eu
sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que
o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em
consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai
ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha –
foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente
em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um
destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente
no agora.
14.
Desapegue do apego
Este
é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho
que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível.
Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se
desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por
elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem
de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e
altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o
amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante,
amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas
as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.
15. Pare de
viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
Pessoas
demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo
com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias
vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que
seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o
melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão
ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o
controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o
que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas.
Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e,
especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu
caminho.
Fonte:
Guia Ingresse
MOMENTO
DE REFLEXÃO
As
pessoas maduras não se abalam por causa de comentários indelicados de outras
pessoas.
De
vez em quando as pessoas dizem coisas para nos testar e fazem comentários do
tipo: "você não trabalha duro!" ou "você come demais!" ou
ainda "todo mundo sabe que você casou com ele por dinheiro!". Às
vezes, essas coisas são ditas por inveja, mas com frequência, são ditas para
provocar uma reação.
Qualquer
que seja o motivo, a melhor maneira de lidar com isso é sorrir e, ou não dizer
nada, ou concordar com a pessoa.
Assim
sendo, da próxima vez que seu vizinho o vir em seu carro novo e disser:
"você não trabalha quase nada e, ainda assim, eles lhe pagam uma
fortuna!", simplesmente sorria e responda: "não é maravilhoso?".
Você
não tem de explicar nada sobre suas responsabilidades e sobre o tempo que fica
"ralando" no trabalho.
Não
precisa justificar. Apenas sorria e deixe isso para lá.
Quando
a sua cunhada observar coisas do tipo: "você está sempre tirando
férias!", concorde com ela.

Não
se deixe perturbar.
Você
não vai ganhar nada discutindo com seu primo, sua cunhada, seu vizinho ou com
quem quer que seja. Quando encontrar com pessoas assim, concorde com elas de
uma maneira gentilmente natural.
Se
você começar a tentar se defender, estará frito.
Em
poucas palavras: somente pessoas que "pensam pequeno" fazem
comentários desagradáveis; e somente pessoas que também "pensam
pequeno" se ofendem.
Seja
alguém que "pensa grande".
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