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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 10/02/2014




Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014.


 “Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não sei.” (Pablo Picasso)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,53-56

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 53tendo Jesus e seus discípulos acabado de atravessar o mar da Galileia, chegaram a Genesaré e amarraram a barca. 54Logo que desceram da barca, as pessoas imediatamente reconheceram Jesus. 55Percorrendo toda aquela região, levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
56E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra de sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Este Evangelho é um resumo da atividade curativa de Jesus em Genesaré e na redondeza. Logo que desembarcaram, as pessoas o reconheceram e procuravam, inclusive “levavam os doentes deitados em suas camas para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava. E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam, colocavam os doentes nas praças e pediam-lhe para tocar, ao menos, a barra da sua veste. E todos quantos o tocavam ficavam curados”.
Junto com a cura física, Jesus costumava dizer também: “Os teus pecados estão perdoados”. Mais que doenças, Jesus curava doentes. A saúde espiritual influi na física, e igualmente a doença espiritual influi na física. Por isso, Jesus curava as duas. Morrer sabemos que todo mundo vai; mas que isso aconteça na paz, uma paz integrada e envolvente da pessoa toda. Há muitos e muitas que morrem sorrindo, e assim ficam durante todo o velório, até a sepultura! A graça de Deus é mais forte que o corpo, que o espírito, que tudo; nada a derruba.
Na Igreja Primitiva, o fascínio da graça atingia até os familiares e amigos, que colocavam na cabeça do defunto uma coroa de louro, a mesma que, nas Olimpíadas, era colocada no atleta vencedor.
Apesar dos avanços da medicina, quando uma doença calamitosa chega a ser vencida, já surgiram outras novas e desconhecidas. A saúde e a vida continuam o continuarão a ser dom de Deus. Como é sublime a pastoral da saúde que as nossas Comunidades exercem! Quantas vezes, após uma breve visita, o doente muda completamente de fisionomia. Entendeu o mistério da vida, da doença e da graça de Deus que está acima de tudo.
Várias vezes, Jesus relacionou a cura de doenças com a vinda do Reino de Deus. As curas eram equiparadas ao anúncio do Evangelho. “Jesus convocou os Doze e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os doentes e para curar doenças. Ele os enviou para anunciar o Reino de Deus e curar os enfermos” (Lc 9,1-2).
Vamos nós também procurar tocar em Jesus, recebendo a Eucaristia, participando da Comunidade, ou aproximando-nos daqueles com os quais Jesus se identificou: os que têm fome, os doentes... (Cf Mt 25,31ss). Tocar em Jesus para nós é acreditar na sua presença continuada no mundo. A fé é um encontro pessoal com Deus, do qual Jesus é o sacramento visível a nós.
Certa vez, uma mulher procurou o padre para conversar. E começou a contar os seus problemas: com o marido, com os filhos, dificuldades financeiras, doenças...
Depois de um bom tempo, o padre cortou um pouquinho a conversa e disse: “Filha, até agora você relatou a ação do anjo mau na sua casa; fale agora da ação de Deus na sua vida! Certamente ele vai gostar muito”.
Aquela senhora caiu em si e percebeu o seu erro. Dali para frente, as suas conversas giravam em torno de coisas positivas, de bênçãos de Deus que ela recebia.
Maria Santíssima tem um cuidado especial pelos seus filhos e filhas enfermos. Basta visitar Lourdes, Aparecida e outros santuários marianos, para comprovar isso. Mãe dos doentes, rogai por nós!
E todos quantos o tocavam ficavam curados.






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Parece incrível, mas tenho visto empresas, vendedores e até empresários que agora descobriram uma nova desculpa para não acreditar e não investir. É a "Crise da Rússia".  Depois da desculpa do "El Niño" que todo mundo usou para não fazer as coisas certas em 97 e 98, agora, "graças a Deus" (sic) apareceu essa Crise da Rússia para nos servir de desculpa.
Tenho visto a "crise da Rússia" ser responsabilizada pelas coisas mais incríveis. Desde a queda de vendas em supermercados, até o fracasso em lançamentos imobiliários e a queda na venda de veículos nacionais. Será verdade? Terá a "crise da Rússia" alguma coisa a ver com o dia-a-dia do nosso mercado? Será que não estamos apenas buscando mais uma desculpa? Acredito que sim!
A "crise da Rússia" não pode ser responsabilizada pelas nossas ineficiências. Outro dia um lojista me disse que as vendas haviam caído muito e que a "crise" estava fazendo com que ele amargasse prejuízos imensos. Fui com ele até a sua loja. Encontrei uma loja triste, escura, antiga. Funcionários mal-encarados, sem uniforme ou identificação... Perguntei a ele há quanto tempo ele não renovava as vitrines? Há quanto tempo não treinava seus funcionários? Há quanto tempo não buscava novos produtos? Há quanto tempo não mandava uma mala-direta para seus clientes? Fomos até um telefone e liguei para a sua loja e fiz uma série de perguntas ninguém soube responder. O atendimento foi péssimo! O atendimento era da pior qualidade...A loja dele, de fato, estava vazia!
Outro lojista, do mesmo shopping, porém, me disse que a "crise" não o havia atingido. Ele estava vendendo a cada dia mais. Fomos até a sua loja. O que vimos? Vitrines renovadas, funcionários treinados, café expresso para clientes no fundo da loja, poltronas para os maridos descansarem e lerem uma revista ou jornal enquanto a mulher fazia as compras. Vi uma loja arejada, clara, limpa, alegre! Fui a um telefone e liguei para a loja perguntando sobre seus produtos e fui maravilhosamente bem atendido! Precisa dizer mais?
Não é a "crise da Rússia" que está matando as empresas. São elas próprias que não compreenderam que o mercado mudou, que o cliente mudou está mais exigente -  que a competição está cada vez mais acirrada e que agora é hora de mudar ou morrer!
Antes de falar da "crise da Rússia", faça um exame de consciência e veja se a "crise" não está mesmo é dentro de você.
Pense nisso. Sucesso!








MOMENTO DE REFLEXÃO



Quando pergunto onde está Jesus, é porque a minha insatisfação está maior que a fé.
A minha insatisfação é reflexo direto das expectativas que eu criei, e a frustração de não ver as coisas se realizando, como eu gostaria, me levam a duvidar, a me revoltar...
Jesus está cada dia mais ativo, nos braços dos que acolhem os caídos, na boca dos que levam uma palavra de conforto, nos olhos dos que olham para os mais necessitados, nos ouvidos de quem ouve quem precisa desabafar, nas mãos que seguram as mãos desesperadas, nos que visitam os presidiários, lavam feridas, cozinham para os famintos, receitam para os doentes, nos pés daqueles que andam léguas para atender o aflito.
E eu, na minha insatisfação, no meu egoísmo, cego pela frustração de não ver meus desejos atendidos, me revolto contra Deus, que não vejo, e nem posso ver, estou com a venda nos olhos.
Venda da minha ignorância, que procura e não acha, que olha e não vê, que sabe, mas não entende, que machuca a alma aflita, que chora, que anseia, que pede para ser este Jesus, que tudo confia, e ser, depoimento vivo de que Ele vive, vive em mim, em você e em todo aquele que entendeu, que ser cristão não é seguir normas e regulamentos, é ser Jesus em cada gesto, atitude e movimento, na simplicidade de ser bondade, justiça e amor, e de tudo isso, o amor é o que mais representa o Cristo, e amar é deitar na cama do doente que não entendemos, vestir o sapato do familiar que não compreendemos, estar na fome do pedinte que pede um pedaço de pão, encontrar e ser Jesus, aquele que não morreu, está vivo em cada um daqueles que o descobriram,  e quem encontra Jesus, jamais o esquece.


Paulo Roberto Gaefke



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