Quinta-feira,
20 de fevereiro de 2014.
“A saudade é
o bolso onde a alma guarda aquilo que perdeu.” (Rubem Alves)
EVANGELHO
DE HOJE
Mc 8,27-33
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de
Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”
28Eles
responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros,
ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que
eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.
30Jesus
proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida,
começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser
rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser
morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente.
Então Pedro
tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os
discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás!” Tu
não pensas como Deus, e sim como os homens”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Padre
Antonio Queiroz
Tu
és o Messias... E começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia
sofrer muito.
Este
Evangelho narra a pergunta que Jesus fez aos discípulos a respeito da opinião
do povo sobre quem é ele. Após várias respostas, Jesus a pergunta principal: “E
vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: Tu és o Messias”.
Esta
segunda pergunta de Jesus – E vós, quem dizeis que eu sou? – é fundamental na
nossa vida cristã. Hoje ela é feita por Cristo diretamente a mim e a você: Quem
sou eu para você, isto é, na sua vida? Da resposta a essa pergunta depende o
sentido que damos aos nossos atos e à nossa vida. Ela é a força que nos
impulsiona, a esperança que nos anima.
A
resposta tem de ser pessoal. Não adianta repetir frases decoradas no catecismo
sobre quem é Jesus.
Para
responder quem é uma pessoa, precisamos primeiro conhecê-la bem. Não basta
saber o nome, onde mora, sua idade, escolaridade, conhecer os seus familiares e
saber para que time torce. Precisamos conviver, fazer uma experiência pessoal
com ela, escalando a montanha da vida, nadando no oceano do tempo, ouvindo a
melodia do seu coração, vendo as suas atitudes nas mais diversas situações e
captando os seus sentimentos. Só se conhece alguém a partir da sua vida, da sua
história, dos seus sonhos e ideais. Para isso precisamos, como dizem os
japoneses, “comer um quilo de sal junto com a pessoa”.
Na
verdade, mesmo assim a pessoa ainda permanece um mistério. O ser humano é
insondável, até para a própria pessoa, quanto mais para os outros. Quanto a
Jesus, precisamos, através dos Evangelhos, conhecer o seu rosto autêntico, a
fim de descobrir nele o rosto de Deus.
É
urgente fazermos essa experiência com Jesus, a fim de tomarmos uma posição
definida em relação a ele. Se respondermos, por exemplo, que ele é o nosso caminho,
verdade e vida, o seu sonho passará a ser o nosso sonho. Só assim responderemos
corretamente à pergunta que hoje ele nos faz: “E para você, quem sou eu?” O
Senhor é o meu modelo de vida na terra, respondemos.
Convivendo
com Jesus, descobriremos nele uma pessoa plenamente humana, um ser humano que
se formou na estreiteza de um útero, na simplicidade de uma aldeia e na
insignificância de uma cultura. Veremos em Jesus um ser histórico, que sente
fome, sede, saudade, alegria, angústia, amizade, que chora pela morte de um
amigo, que cresce, aprende, pergunta, ouve, avalia e até se indigna.
Descobriremos
alguém que por amor assumiu integralmente a nossa condição humana, e por isso é
companheiro, modelo, mestre e amigo. Compensa mergulhar nessa piscina.
Pedro
deu uma resposta correta sobre quem é Jesus. Mas lhe faltava a dimensão do
Messias sofredor. “O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não fiquei
revoltado, para trás eu não andei. Apresentei as costas aos que me queriam
bater, ofereci o queixo aos que me queriam arrancar a barba e nem escondi o
rosto dos insultos e escarros” (Is 50,5-6).
Entretanto,
após a bronca de Jesus – “Vai para longe de mim, Satanás!” – Pedro aprendeu a
lição. Não só aprendeu, mas seguiu, pois ele também morreu crucificado. O
caminho de Pedro é o nosso caminho: dando cabeçadas, aprendemos.
Imagine
que você tem um cachorro de estimação, e o vê roendo um osso. Você fica
indignado com aquilo e tenta tirar o osso da boca do cão, mas não consegue,
porque ele ameaça morder em você; afinal, é a única coisa que ele tem.
Você
tem uma idéia: vai lá dentro, pega um filé mignon bem gostoso e joga perto do
cachorro. Claro que imediatamente ele larga o osso e abocanha o filé. E o faz
abanando o rabo para você, em agradecimento. Aí você pega o osso e joga no
lixo.
Muita
gente que não conhece direito a Cristo vive roendo ossos por aí: drogas, sexo
livre, farras, alcoolismo... Em vez de lhes tirar esses ossos, o que
dificilmente conseguimos, vamos oferecer-lhes o filé mignon que é Cristo.
Podemos
dizer que existem dois jeitos de educar crianças e jovens: arrancando ossos e
oferecendo filé mignon. Todo mundo quer a felicidade; se não oferecemos a
verdadeira e plena, a pessoa a busca do seu jeito, nas felicidades magras que o
mundo lhe oferece.
Se
um copo está cheio de um líquido e você despeja nele outro líquido mais pesado,
o que estava é jogado para fora. Não queiramos primeiro esvaziar o coração das
pessoas, tirando deles o que está errado; vamos apresentar-lhes algo melhor,
que o antigo esborrifará para fora naturalmente.
Que
Maria Santíssima, a pessoa que melhor conheceu e amou a Jesus, nos ajude a
respondeu com a nossa vida à pergunta que hoje nos faz: Quem sou eu para você?
Tu
és o Messias... E começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer
muito.
MUNDO
ANIMAL
Compreenda a
compulsividade.
Por
Malu Araújo, adestradora da equipe Cão Cidadão
A
compulsão é um distúrbio que leva o cão a repetir determinado comportamento
muitas vezes, sem que haja um motivo aparente. Alguns exemplos de compulsão
são: perseguir o rabo, ficar constantemente atrás de sombras, lamber em excesso
alguma parte do corpo e até latir demasiadamente.
Alguns
dos exemplos citados são comuns entre os cães: os latidos podem indicar alguém
no portão e uma lambida na pata pode ser para limpar. Mas, se você suspeita que
seu cachorro tenha um comportamento compulsivo, o primeiro passo é fazer uma
consulta com um médico veterinário. A compulsão pode surgir por ansiedade,
estresse ou uma pré-disposição genética.
Uma
ótima maneira de lidar com comportamentos compulsivos é proporcionar ao
animalzinho atividade física e mental, como o passeio e bastante enriquecimento
ambiental. Ofereça a ele a refeição em brinquedos que estimulem alguma
atividade, como a garrafa pet e brinquedos interativos. A convivência e
brincadeiras com outros cães no parque ou em uma creche, e as aulas de
adestramento também são uma excelente maneira de proporcionar estímulo mental.
Também
é comum que a família tenha uma parcela de contribuição para a continuidade do
comportamento compulsivo. Sem a intenção de prejudicar, ao tentar interromper o
comportamento, o dono chama atenção do cão falando seu nome, ou até mesmo dando
uma bronca. Isso pode reforçar, e muito, o comportamento, pois o cão percebe
que, ao agir daquela maneira, as pessoas prestam atenção nele, isso faz com que
ele continue agindo da mesma forma.
O
ideal é direcionar o comportamento do cachorro para alguma atividade. Caso seja
necessário dar uma bronca, é preciso que ela seja feita de maneira despersonalizada,
ou seja, sem que o cachorro perceba a presença do dono.
Em
alguns casos de comportamento compulsivo também é preciso à introdução de
medicação para o equilíbrio químico dos neurotransmissores. Por isso, conte
sempre com o auxílio de um veterinário e, também, de um especialista em
comportamento para lidar com a situação da melhor maneira possível,
proporcionando uma melhor qualidade de vida ao seu amigão.
Fonte: Meu
Amigo Pet.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Muita
gente anda se perdendo em tormentos tolos, buscando recompensas materiais
rápidas, vendendo a alma, o corpo e seus ideais, em troca de algum conforto
material, tentando compensar suas ausências com jóias, celulares caros e cheios
de acessórios, carros com mais potência e luxo, e nada, absolutamente nada o
satisfaz.
A
felicidade que tanto buscamos nas coisas, que tentamos encontrar nos outros, no
amor que não vivemos, no amor que partiu,
no parente que morreu, no filho que não nasceu, na semente que não germinou,
é tudo ilusão de olhos materiais, olhos que só veem o que se vê na superfície, e
o iceberg tem apenas uma parte para fora da água, sua maior porção não está
revelada, por isso os tolos batem e afundam.
A
felicidade está onde você a colocar, no vaso de gerânios na janela, na horta
que cresce verdinha e plena das suas mãos, no orfanato que você visita e é
reconhecido, no trabalho onde você é respeitado pela generosidade, na sua casa
onde te amam pela sua compreensão, na igreja onde reconhecem a sua
espiritualidade verdadeira.
A
felicidade não permite aparências, coisas externas, está em nosso semblante, é
exibida pelos olhos, que são espelhos da alma.
Não
se frustre por tão pouco, não se inquiete, deixe de lado as falsas expectativas
que você cria, viva a realidade do dia e Deus, na sua infinita sabedoria, saberá
dar-lhe, no momento oportuno, não o que desejas, pois nem sempre é o melhor
para o seu tempo, mas o que precisas para viver a felicidade que existe em ti.
Isso
se chama Plenitude!
Muita
paz para o seu dia...
Paulo
Roberto Gaefke
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