Domingo, 16
de fevereiro de 2014.
“Se você
está deprimido, está vivendo o passado. Se está ansioso, você está vivendo o
futuro. Se você está em paz, está vivendo o presente.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 5,17-37
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Eu vos digo: Se a vossa justiça não
for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no
Reino dos Céus.
21Vós
ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado
pelo tribunal’. 22aEu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu
irmão será réu em juízo.
27Ouvistes o
que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que
olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela
no seu coração.
33Vós
ouvistes também o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ´cumprirás
os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34aEu, porém, vos digo: Não jureis de
modo algum. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for
além disso vem do Maligno”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
José
Raimundo Oliva
O
empenho em reconciliar-se com ele
Mateus,
no seu evangelho, apresenta às suas comunidades oriundas do judaísmo Jesus como
sendo aquele que vem atender às expectativas suscitadas pelo Primeiro
Testamento. Contudo, com a proclamação das bem-aventuranças, Jesus transmite
seus novos mandamentos, e afirma que quem viver estas bem-aventuranças é grande
no Reino dos Céus. Jesus não pretende reformar o complexo doutrinal do
judaísmo, mas vem revelar que qualquer doutrina ou lei só tem sentido se
contribuir para o desabrochar da vida. Ele não propõe uma doutrina, mas ensina
a prática restauradora da vida. Logo de inicio, no Sermão da Montanha, Jesus
faz seis contraposições entre o que foi dito aos antigos, isto é, a doutrina do
Primeiro Testamento, e o seu anúncio da novidade do Reino dos Céus. No
evangelho de hoje temos quatro destas contraposições. A primeira contraposição
é entre o antigo mandamento: "não matarás", e a nova prática de Jesus
que descarta mesmo qualquer ofensa, ódio, ou difamação ao irmão, com o empenho
em reconciliar-se com ele, caso haja qualquer desavença. A segunda contraposição
acontece entre o mandamento: "não cometerás adultério", e um novo
comportamento em que o próprio desejo do adultério não crie raízes no coração.
Em
seguida temos a contraposição entre o direito do homem despedir sua mulher,
respaldado pela Lei de Moisés, e a remoção deste direito, pois o homem que
assim fizer torna-se responsável caso a mulher se torne adúltera. Finalmente, a
quarta contraposição é feita entre os antigos mandamentos de "não jurar
falso" e "cumprir os juramentos feitos ao Senhor", e a rejeição
de qualquer forma de juramento. Cabe a cada um assumir com responsabilidade
seus atos, agindo de maneira coerente, refletida, e consequente, decidindo-se,
simplesmente, pelo sim ou pelo não.
VÍDEO
DA SEMANA
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Meu
Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma
fita dando voltas.
Enrosca-se,
mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim
que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é
o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o
faço.
E
quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho,
desmancha, desfaz o abraço.
Solta
o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E,
na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah!
Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo
que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca,
segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as
duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E
quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E
saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então
o amor e a amizade são isso...
Não
prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque
quando vira nó, já deixou de ser um laço!
Mário
Quintana
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