Sexta-feira,
14 de setembro de 2012
“Sempre que
possível, seja claro. Mas que sua clareza não seja o motivo para ferir os
outros.” (Paulo Coelho)
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 3,13-17
Ninguém
subiu ao céu, a não ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
- Assim como
Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o
Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a
vida eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para
que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus
mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Para
nos localizarmos no contexto desse evangelho é preciso ler os versículos abaixo
“(…) O povo
veio a Moisés e disse-lhe: “Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti.
Roga ao Senhor que afaste de nós essas serpentes. Moisés intercedeu pelo povo,
e o Senhor disse a Moisés: ‘Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um
poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo’. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e
fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a
serpente de bronze, conservava a vida”. (Números 21, 7-9)
O
povo andava pelo deserto murmurando contra Deus e contra Moisés. Se observarmos
friamente esse fato, é comum vê-lo ainda hoje.
Voltando…
O povo estava muito perto de Canaã, mas precisava passar pela terra de Edom, e
como as cidades-estados tinham certa autonomia, eles (Edomitas) não permitiram
que o povo passasse por dentro do seu território, restando assim dar um volta
imensa para chegar a seu objetivo.
Somos
assim também, ao ver um sonho tão próximo, um desejo antigo que não se realiza
por detalhes (…), ou como o povo de Israel, tendo que “optar” por outro
caminho; aceitar o insucesso. Situações como essas tendem a nos fazer lamuriar,
a questionar nossa fé, nosso empenho, (…) Apresentamos então a Deus nossos
frutos, nossas virtudes, nossa fidelidade, questionando-O por não entender a
dificuldade que estamos enfrentando mesmo sendo fieis.
Como
sabiamente diz uma irmã de caminhada “O sofrimento revela o que há de mais
egoísta em nós”.
Qual
seria o máximo de penúria que alguém poderia ser acometido? O que há de mais
valioso que um bandido possa nos roubar? O que a pior das moléstias pode me
tirar? Sim! A vida. E foi justamente ela que Ele deu na cruz! “(…) Porque Deus
amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer
não morra, mas tenha a vida eterna”.
Jesus
por vezes citou que aquele que se apegasse a vida iria perdê-la. Será que posso
chamar de apego todas as vezes que resolvo caminhar sozinho, sem orientação e
por conta própria?
O
trajeto feito pelo povo aliado a desobediência os levaram a uma região repleta
de serpentes onde muitos viram a falecer, mas aqueles que se mantiveram firmes
e firmavam seus olhos e sua segurança em Deus, mesmo de longe saiam vencedores.
Conhecemos
pessoas, amigos, parentes (e às vezes nós mesmos) que, por vontade própria,
resolveram caminhar por caminhos cheios de perigos e incertezas. Não estou
falando dos desafios naturais como a busca de um emprego, uma nova situação,
(…); pessoas por quem rezamos e nos pés do Senhor colocamos sua sorte e seu
destino; irmãos que o mundo talvez já tenha dado por causa perdida, criaturas
que já tiveram seu julgamento feito e sentenciado por nós. Mas uma coisa eles talvez não saibam “(…)
Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo”.
Jesus
foi colocado onde todos pudessem Vê-lo a distancia, e onde hoje Ele se encontra
pode ser também ser encontrado a qualquer momento. Preciso me empenhar mais a
levar a mensagem da Boa Nova a todo coração com quem eu conviver, pois esteja
ele aflito ou esperançoso, não conseguirá fugir do seu olhar.
“(…) Para
onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar?
Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos
encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do
mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará. Se
eu dissesse: Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me
há de envolver. As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é
transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz”. (Salmo 138/139, 7-12)
Para
se salvar era preciso olhar para serpente, mas hoje para ver Jesus e sua
salvação basta abrir o coração.
“(…) Todos
os que crêem no Filho de Deus elevado entre o céu e a terra, suspenso na cruz,
recebem dele a vida eterna. A cruz, instrumento de suplício e de maldição,
torna-se, em Jesus Cristo, instrumento de salvação para todas as pessoas. Por
isso, somos convidados a nos associar à cruz de Cristo. Quando falamos em união
à cruz, logo pensamos em sofrimento, mas devemos pensar em algo que é mais
importante que o sofrimento: Jesus, no alto da cruz, não era nada para si, mas
todo para os outros, nos mostrando, assim, que cruz significa não viver para
nós mesmos, mas fazer da nossa vida um serviço a Deus e aos irmãos e irmãs. A
cruz só pode ser verdadeiramente compreendida sob o horizonte do amor maior”
(texto do site da CNBB)
Um imenso abraço fraterno
DICAS
DE SAÚDE
Informações
sobre rouquidão
Rouquidão é definida como qualquer
dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz. Pode ser
dividida de acordo com a causa em I)orgânica e II) funcional. 1) ORGÂNICA:
Ocorre quando há presença de alteração anatômica nas pregas vocais. Há vários
tipos de alterações anatômicas: nódulos, pólipos: são tumores benignos sólidos
das pregas vocais. Podem se originar do mau uso da voz. O tratamento dos
nódulos é fonoterápico e em alguns casos, cirúrgico. O pólipo deve ser tratado
cirurgicamente e seguido de fonoterapia. Cistos: são tumores benignos que se
localizam nas cordas vocais que possuem líquido em seu interior. O tratamento é
sua remoção cirúrgica, seguido de fonoterapia. Edema de Reinke: é o inchaço das
cordas vocais causado principalmente devido ao fumo. É a principal causa de voz
rouca e grave fonoterapia. em mulher fumante.
O tratamento é cirúrgico seguido de
fonoterapia. Papilomas: são tumores vegetantes ( aspecto de couve-flor ) , que
causam rouquidão importante. Podem ocasionar falta de ar, principalmente em
crianças. O tratamento é a remoção cirúrgica, mas há grande possibilidade de
recidiva. Paralisia da cordas vocais: a paralisia ocorre devido a lesão
nervosa, e pode ocorrer em uma corda vocal ou ambas. A causa da lesão nervosa
pode ser alteração cardíaca, tumores, alterações cerebrais ou após cirurgias
cervicais. O principal tratamento é a fonoterapia, sendo às vezes necessário
cirurgia para tentar melhorar a posição das cordas vocais. Câncer: é o tumor
maligno que se localiza nas cordas vocais. Ocorre principalmente em pacientes
fumantes. Podem se disseminar regionalmente ou à distância. A disseminação
regional é diagnosticada quando há "caroços" no pescoço. Quanto mais
tardio for o diagnóstico, mais difícil será o tratamento para a cura. O
tratamento pode ser apenas cirúrgico, cirúrgico e radioterápico, ou apenas
radioterápico. 2) FUNCIONAL: É a rouquidão causada pelo próprio uso da voz.
Esse tipo de rouquidão advém de uma alteração da função da fala. Há 2 caminhos
para o desencadeamento da alteração vocal: uso incorreto da voz: que pode ser
causado devido a imitação de outros padrões de voz, que não do próprio
indivíduo, por exemplo, imitar a voz de um locutor de rádio. Pode ser causado
também , por falta de conhecimento vocal, por exemplo , indivíduos que
necessitam usar intensamente a voz e que não apresentam o gesto vocal adequado,
por exemplo cantores. Inadaptações fônicas: ocorre devido à falta de adaptação
do aparelho fonador para a função da fala. Pode ser subdividida em : 1)
inadaptações anatômicas: são causadas por alguma alteração anatômica da
formação da laringe que causam apenas alteração na fala e nas demais funções da
laringe (respiração, defesa). 2) inadaptações funcionais: são devidas a
alterações na relação fala e respiração ou entre a relação fala deglutição ou
alterações miodinâmicas, por exemplo, permanecer espaço entre as cordas vocais
durante a fonação (fendas). Nos casos de disfonias funcionais, o principal
tratamento é a fonoterapia, isto é, o paciente vai aprender um padrão de fala
mais equilibrado e adequado, através de exercícios orientados por profissional
capacitado (fonoaudiólogo).
www.unifesp.com.br Dra. Sandra de Lucas
MOMENTO
DE REFLEXÃO
A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um
pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde,
ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o
cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... Não basta termos alguém com quem
podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é
pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo
selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais
realista.
Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se
trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo,
usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente
para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este
pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como
um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o
improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos
mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o
prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo
com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora
por não perceber sua simplicidade.
A Felicidade transmite paz e não sentimentos fortes, que nos
atormentam e provocam inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria,
paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Autor: Mário Quintana.
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