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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-Feira 24/09/2012





Segunda-feira, 24 de setembro de 2012


As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leve-as no coração.
(Dom Helder Camara)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 8,16-18

 Jesus continuou:
- Ninguém acende uma lamparina e depois a coloca debaixo de um cesto ou de uma cama. Pelo contrário, a lamparina é colocada no lugar próprio para que todos os que entram vejam a luz. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido e revelado.
- Portanto, tomem cuidado e vejam como vocês ouvem. Porque quem tem receberá mais; mas quem não tem, até o que pensa que tem será tirado dele





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Tenho refletido muito esse evangelho e por vezes me questiono quanto a minha conduta. Explico…
Como outros tantos cristãos, nos assoberbamos de trabalhos dentro da igreja e é nesse ponto que me interrogo: Será que estar atuante em tantas áreas é o correto, pois ao ocupar um espaço talvez não permita que outros surjam? Mas como não questionar a situação que a messe continua a crescer, mas os operários não?
É um fato que grande parte das pastorais se “especializou” em “pescar o peixe que esta dentro do aquário”, ou seja, aquele que já esta aqui dentro; outro fato é que falar de Deus para quem já o conhece, creio que não seja uma tarefa tão árdua como é ser luzeiro no mundo. Falar de Deus talvez não seja tão complexo como viver sua palavra todos os dias, cansado, voltando do longo dia de trabalho, sem descanso…
Mas se paro, como fica aquele que aprendeu a me procurar?
O capitão do barco quando avista o farol sabe que duas coisas existem ali: Um caminho seguro e um perigo eminente (rochas, corais, pouca profundidade) ou o farol foi por acaso construído apenas para iluminar o mar? Surge então a grande dúvida: Será que um farol pode estar em todo lugar ao mesmo tempo?
A indagação surge do fato que por maior que seja meu, o seu, o nosso empenho, possivelmente será pequeno mediante a crescente messe. Nosso esforço parece sempre andar em progressão aritmética (PA) e a messe em geométrica (PG).
Quantos servos, filhos de Deus, pais, mães, (…) se sentem assim? Mas o estranho é que é nessa hora que Deus se supera em nós! “(…) PORQUE QUEM TEM RECEBERÁ MAIS; mas quem não tem, até o que pensa que tem será tirado dele”.
Deus na verdade não precisaria de nós, mas espera com muita ansiedade um gesto concreto de fé resiliente.
Resiliência deriva de uma propriedade química ou física em que uma substância tem, após estresse ou de uma adversidade, de conseguir se adaptar ou retornar ao estado original. Por analogia (comparação) imaginemos um fino galho de goiabeira que mesmo sobre forte peso, nega-se a quebrar. Fé resiliente é aquela que se nega a desistir e que após longo estresse é recompensada com os frutos.
Não! Não vale a pena desistir do projeto de Deus por falta de operários, pois se fomos edificados faróis para alguma coisa precisamos servir. O gesto de um único farol pode mudar a vida de um navio perdido no mar, claro que não salvaremos a todos. Ambicionamos a coisas muito grandes; reclamamos muito das coisas pequenas que somadas começam a nos pesar, mas preciso voltar a ver a gama de dons que Deus dá aos que estão assoberbados em Seu nome
“(…) Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras”? (Lucas 16, 10-11)
Vamos continuar!
Um imenso abraço fraterno






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde



PALAVRA DA SEMANA: ECONOMIA – Um punhado de tarefas domésticas que o tempo transformou em uma ciência cuja meta é explicar e antever os descaminhos financeiros do mundo. Em grego, oikos era “casa” e nomos “lei”. As regras para o bom governo do próprio lar incluíam, prioritariamente, o uso consciente do dinheiro. Já “crédito” veio do latim credere, “acreditar”, “confiar”. Quem toma emprestado ainda não tem recursos para pagar, mas acredita que terá. E quem empresta acredita que vai receber. Bela em sua essência, essa confiança mútua desencadeou a atual crise mundial.


Sou diretora de RH e estou preparando o plano estratégico de minha área. Gostaria de saber quais as questões mais freqüentes que você recebe. – S.M.I.

Boa pergunta. Para quem já está trabalhando, o principal tema é “insatisfação” com (1) a função, (2) o salário, (3) o chefe, (4) a empresa e (5) um ou mais colegas. Para quem não está, o tema é “dúvida” com (1) o curso que pretende fazer, (2) o curso que está fazendo, (3) o comportamento em entrevistas, (4) a preparação do currículo e (5) aquela sensação de “estou perdido e sem rumo”. De cada dez consultas, oito envolvem uma dessas questões.


Quero ser consultor. Por onde devo começar? – C.L.

Trabalhando para uma consultoria. De preferência, de pequeno porte. É a melhor maneira de aprender como prospectar clientes, como preparar projetos, quanto cobrar por hora e vários outros detalhes que só se adquire por meio da experiência prática. Em um ano, você terá informações suficientes para decidir se quer, mesmo, ser consultor. Evidentemente, além do desejo e do entusiasmo, você precisa ter um sólido conhecimento técnico da área em que pretende atuar.


O ramo da moda é promissor? – P.R.
Sempre foi e sempre será. Mas tudo depende de seu talento e de sua ambição. Se você pretende se tornar um estilista, o caminho será extremamente árduo, porque vai requerer muito investimento e bons contatos para ingressar num círculo bastante restrito. Agora, se você pretende iniciar sua carreira no setor operacional de uma confecção, sem o objetivo de criar, um curso de tecnólogo em vestuário lhe dará condições para pleitear uma vaga e dar os primeiros passos na carreira.


As principais queixas são (1) da função, (2) do salário,
(3) do chefe, (4) da empresa e (5) de um ou mais colegas
Depois de trabalhar quatro anos em uma empresa, troquei de emprego porque achava o ambiente insuportável. Agora, após apenas três meses nesta nova empresa, descobri que a anterior não era tão ruim assim, porque a atual é péssima em todos os sentidos. Devo me humilhar e pedir para voltar? – M.R.

Tudo na vida é uma questão de referência. Quem está em uma empresa, mas não tem meios práticos para compará-la com outras, tende a ampliar os aspectos negativos dela e a enxergar os fatores positivos como “obrigação”. Uma mudança sempre provoca um choque de realidade e coloca as coisas na perspectiva correta. Creio que a palavra certa no seu caso não seria “humilhação”, e sim “reavaliação”. Sem dúvida, você deve tentar voltar, porque passará a ver o ambiente anterior com outros olhos.


Estou há cinco anos nos Estados Unidos, trabalhando legalmente, mas executando tarefas não condizentes com minha formação (sou bacharel em Direito, e minha função é de motorista). Quero regressar ao Brasil, mas não sei como serei avaliado pelas empresas. – T.O.B.

Certamente, como motorista. Essa é a sua real especialização prática. Você encontraria por aqui oportunidades em empresas de transporte de executivos, que necessitam de motoristas com fluência em inglês. Mas, lamento dizer, as chances de você ser admitido de imediato em uma área ligada ao Direito são praticamente nulas. Sua história, porém, poderá servir de exemplo para jovens que estejam pensando em sair do Brasil com a impressão de que passar um período no exterior, fazendo qualquer coisa, melhora o currículo. Na quase totalidade dos casos isso não ocorre, e ainda cria um perigoso hiato na carreira.

Fonte: Revista Época






MOMENTO DE REFLEXÃO


Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado.
Quando deu de si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:
agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito?
Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.





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