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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-Feira 17/09/2012





Segunda-feira, 17 de setembro de 2012

“Senhor fazei com que o pão nosso de cada dia seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos.” (Paulo Coelho)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 7,1-10


Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto. Quando o oficial ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que viesse curar o seu empregado. Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com insistência:
- Esse homem merece, de fato, a sua ajuda, pois estima muito o nosso povo e até construiu uma sinagoga para nós.
Então Jesus foi com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial romano mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
- Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse para a multidão que o seguia:
- Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel!
Aí os amigos do oficial voltaram para a casa dele e encontraram o empregado curado.



MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia
Tem um vídeo promocional (propaganda) na internet onde dois homens saem num trailler de lanches para o meio de um deserto e lá, no meio do nada, um deles resolve parar e montar a barraca. Um lugar longe de tudo. No vídeo vemos a insatisfação do colega ao imaginar que andaram tudo aquilo para nada e o outro agindo naturalmente esperando os possíveis clientes.
Parecia que não ia dar em nada quando um meteoro cai próximo o local onde colocaram sua lanchonete móvel e com a novidade, uma infinidade de repórteres e curiosos vieram cobrir o fato. Sim! Eles lucraram, pois era o único posto com esse serviço para atender aquela multidão. Sei que é um filme mas algo fica nesse epílogo: Um demonstrou fé e sagacidade e o outro, que era preso ao que via, preso assim aos fatos.
O que é fé?
Fé é um ato heróico humano em acreditar sem precisar ver; é um dom de Deus oferecido a todos, no entanto, nem sempre o exercemos; mas fé por si só é apenas um dos dons do Espírito Santo.
A FÉ NÃO É NADA SEM O TEMOR DE DEUS. Como posso mover uma montanha com a fé do tamanho do grão de mostarda se não acredito no feito e tão pouco em quem as realiza? O centurião da narrativa de hoje tem a fé a humildade de reconhecer sua pequenez perante aquele que podia mudar o quadro que parecia irreversível. “(…) Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom”.
MUITA GENTE TEM FÉ, MAS NÃO TEM A SABEDORIA. De fato ninguém deseja que nossos entes queridos morram, mas em dados instantes da vida, ou da sobrevida de enfermos, a morte liberta. Talvez fé seria dizer: Deus! Faz o melhor por ele (a)!
OUTROS TÊM FÉ, MAS NÃO TEM A FORTALEZA, pois não suportam os primeiros ventos que antecedem a tempestade. Há uma frase do Escritor Augusto Cury que diz: “(…) Ninguém é digno do oásis se não aprender a atravessar seus desertos”. (Augusto Cury)
OUTROS TÊM FÉ, MAS NÃO TEM A CIÊNCIA, pois se abrissem os olhos conseguiriam ver Deus em meio à tempestade segurando sua mão e não deixando afogar, sucumbir, sofrer… Deus não fica feliz com o sofrimento de ninguém, pois não foi Ele que impetrou o que nos aflige, mas com certeza Ele esta ao nosso lado ofertando a melhor alternativa ou saída sem ferir o livre arbítrio.
“(…) Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, DEUS DE TODA A CONSOLAÇÃO QUE NOS CONFORTA EM TODAS AS NOSSAS TRIBULAÇÕES, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!”. (II Coríntios 1, 3-4)
Também não sou digno que o Senhor entre em minha morada, pois preciso ainda mais buscar a fé que esse homem e outros tantos tiveram. Jonas foi a Nínive sem acreditar na conversão das pessoas e Deus agiu. Se hoje nós, meio cristãos ou mornos, Ele já age, imaginemos se fossemos quentes?
O que precisa ser mudado ainda na nossa vida que precise iniciar pela minha fé?
Um imenso abraço fraterno




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde


A PALAVRA DA SEMANA: SUCINTO. Um longo assunto resumido em poucas palavras. Do latim succingere, “espremer’”. Originalmente, o verbo era usado para o ato de envolver o corpo com faixas de pano, a fim de disfarçar protuberâncias, como barriga ou seios.


Sou estagiário há 15 meses. A nova Lei do Estágio me concedeu direito a férias remuneradas de 30 dias a cada 12 meses. Já posso solicitá-las? – J.J.

Sinto desapontá-lo, mas o texto da nova lei (nº 11.788) não prevê a retroatividade. O direito ao recesso anual de 30 dias só começa a contar a partir dos contratos assinados após a data da publicação da lei (25 de setembro). Quanto aos contratos baseados na legislação anterior – o seu caso e de 1 milhão de estagiários pelo Brasil –, eles podem ser refeitos ou continuar valendo até a data prevista, a critério da empresa. Na segunda hipótese, um estagiário contratado em agosto não teria direito ao recesso ao final de um ano, mas um contratado em outubro teria. Acredito que as empresas usarão o bom senso para evitar esse paradoxo.


Qual é o verdadeiro papel da área de planejamento? Porque trabalho em uma e não planejamos nada. Só preparamos planilhas e mais planilhas. – C.L.B.

Imagine que você vai planejar uma viagem de férias com sua família. Você primeiro decidirá aonde quer ir e depois se preocupará com os detalhes – custos de transporte, hotel, refeições –, para ver se o projeto se encaixa em seu orçamento. Nas empresas, a primeira parte (aonde queremos chegar) é decidida nos escalões mais altos. E a segunda parte (o que precisamos para chegar lá e quanto vai custar) cabe à área de planejamento. Basicamente, por meio de solicitação de dados a todas as áreas envolvidas e da preparação de planilhas que mostrarão se a visão da alta cúpula é ou não factível. É um papel importante por sua complexidade, mas – e creio que essa seja sua dúvida – não é a área de planejamento que decide os rumos da empresa.


Tenho 23 anos e estou numa fase de questionamentos. Qual é o caminho para chegar à direção de grandes empresas? – M.N.

Esse é, de fato, um questionamento e tanto. Não que eu ache que você não deva ter grandes ambições, muito pelo contrário. Mas, no início da carreira, isso tanto pode ser um estímulo quanto um perigo. Se você se preocupar demais com o futuro, e não se concentrar no presente, a chance de você escorregar é grande. E, sobretudo, tente decifrar sua empresa, entendendo quais são os critérios de promoção que ela usa. De todos os presidentes de grandes empresas que eu conheço, nenhum tinha, aos 20 anos, a ambição de chegar a esse cargo. E todos eles chegaram não com grandes saltos, mas dando pequenos passos, um de cada vez.


Enviei meu currículo para uma agência de head hunting. Não obtive resposta... – W.T.

Consultei uma das maiores agências brasileiras do gênero. Ela recebe, por semana, cerca de mil currículos não solicitados. Uma triagem inicial é feita e apenas 50 vão para o banco de dados. Desses 50, três serão convidados para participar de futuros processos seletivos. Embora isso possa soar meio descortês para os outros 997, a falta de resposta é uma resposta.


Deixei meu emprego – de gerente, com ótimo salário – porque a empresa em que eu trabalhava não era ética. Entre preservar meus valores pessoais e atender aos interesses dos acionistas, optei por pedir demissão. Estou em dúvida se devo mencionar isso em entrevistas, quando for questionado sobre os motivos de minha saída. – P.E.

Como regra geral, não se deve falar mal da ex-empresa (ou do ex-chefe) em entrevistas. Mas seu caso foge à regra. Você não está se referindo a intrigas ou perseguições imaginárias, mas a fatos concretos. Sem dúvida, você deve revelar os motivos que o levaram a sair. Assim, não correrá o risco de vir a ser contratado por outra empresa semelhante à que você deixou.


Fonte:- Revista Época




MOMENTO DE REFLEXÃO
 
Conta-se que um professor preparou sua aula estendendo um grande lençol branco numa das paredes da sala.
 Na medida em que os alunos iam entrando, tinham sua curiosidade despertada por aquele objeto estranho estendido bem à sua frente.
O professor iniciou a aula perguntando a todos o que viam. O primeiro que se manifestou disse que via um pontinho negro, no que foi seguido pelos demais. Todos conseguiram ver o pontinho negro que fora colocado, de propósito, no centro do lençol branco.
 Depois de perguntar a todos se o ponto negro era a única coisa que viam, e ouvir a resposta afirmativa, o professor lançou outra questão:
 - Vocês não estão vendo todo o resto do lençol? Vocês conseguem somente ver o pequeno ponto preto, e não percebem a parte branca, que é muito mais extensa?
 Naquele momento os alunos entenderam o propósito da aula: ensinar a ampliar e educar a visão para perceber melhor o conjunto e não ficar atento somente aos pormenores ou às coisas negativas.
 Essa é, na maior parte das vezes, a nossa forma de ver as pessoas e situações que nos rodeiam. Costumamos dar um peso exagerado às coisas ruins, e pouca importância ao que se realiza de bom.
Se um amigo sempre nos trata com cortesia, com afabilidade e atenção, e, num determinado momento, nos trata de maneira áspera, pronto. Tudo o que ele fez até então cai por terra. Já nos indignamos e o conceito que tínhamos dele até então, muda totalmente.
É como se nossos olhos só pudessem ver o pequeno ponto negro.
Não levamos em conta a possibilidade de nosso amigo ou amiga estar precisando da nossa ajuda. Não nos damos conta de que talvez esteja com dificuldades e por isso nos tratou de forma diferente.
Temos sido tão exigentes com os outros!
Mas, se somos nós que estamos indispostos, todos têm que suportar nosso mau-humor, nossa falta de cortesia.
Um casal completava seus 60 anos de matrimônio e uma das netas perguntou à avó:
 - Vózinha, como é que a senhora aguentou o vovô até hoje? Ele é uma pessoa muito difícil de tolerar.
 A vovó, com um sorriso de serenidade respondeu à neta:
 - É simples minha filha. Eu sempre tive comigo uma balança imaginária. Colocava num dos pratos as coisas ruins que seu avó fazia. No outro prato da balança eu depositava as coisas boas. E o prato sempre pendia para o lado das coisas boas.
Nós também fazemos uso da balança imaginária. Mas, muitas vezes, o peso que atribuímos às coisas ruins é desproporcional, e a balança tende a pender mais para esse lado.
Vez que outra é importante que façamos uma aferição na nossa balança, para verificar se ela não está desregulada, pendendo muito para o lado dos equívocos.
Saibamos valorizar as boas ações.
Não façamos como os alunos, que só viam o ponto negro no centro de um enorme lençol branco.
Eduquemos a nossa visão para perceber melhor as coisas boas da vida. Desenvolvamos a nossa capacidade de ver e valorizar tudo o que nos acontece de bom.
Você sabia que os benfeitores da humanidade recomendam que sejamos severos para conosco mesmos e indulgentes para com nosso próximo?
Contrariando tal recomendação, a maior parte das vezes somos indulgentes para conosco e muito severos para com as faltas alheias.
Vale a pena meditar nos ensinos que nos chegam do Alto. Vale a pena que exercitemos o perdão aos semelhantes. E vale também a pena que sejamos mais exigentes conosco, buscando sempre melhorar nosso comportamento.




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