Quinta-feira,
19 de março de 2015.
Dia de São José esposo de Nossa Senhora
“A omissão é
um pecado que se faz não fazendo.” (Pe Antônio Vieira)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt
1,16.18-21.24ª
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
41Os pais de
Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele
completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias
da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém,
sem que seus pais o notassem. 44Pensando que ele estivesse na caravana,
caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e
conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura.
46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos
mestres, escutando e fazendo perguntas. 47Todos os que ouviam o menino estavam
maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais
ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim
conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”.
49Jesus
respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu
Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as Palavras que lhes dissera. 51aJesus
desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Reparem
a mudança drástica na dinâmica da quaresma para celebrar a memória de um homem
santo – José.
José
não foi santo por ter sido pai adotivo de Jesus, mas por ter aceitado a grande
responsabilidade de criá-lo e educá-lo; não foi santo por ser esposo de Maria,
mas por ter abraçado com ela a felicidade de ser a escolhida; não foi santo por
ser ator principal de um momento como Davi, Moisés, Jacó, Abraão, (…), mas por
humildemente ficar no backstage (ou camarim), vendo seu filho crescer em
estatura e em sabedoria
“(…)
E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos
homens”. (Lucas 2, 52)
José:
O “protetor da igreja católica”
Não
era seu problema, não era sua luta, não era seu filho, mas abraçou o problema
como seu; arregaçou as mangas, levou sua família para o Egito, lutou por eles;
ao filho adotivo ensinou a arte da carpintaria, mesmo que hoje relatos
arqueológicos digam que ele poderia ter sido pedreiro; ensinou a lei, o
respeito as tradições e o valor de ser e ter uma família.
O
problema que tinha em seus braços era a própria igreja que temos hoje. Ela, na
pessoa de Jesus, um bebê indefeso, filho de uma jovem moça consagrada ao templo
que segundo os costumes poderia ter sido apedrejada (lapidada). Quantos ainda
hoje aproveitam as fragilidades humanas dentro da nossa igreja para também
atacá-la com pedras? No passado o passado da inquisição, hoje as fraquezas da
carne, amanhã o que virá? Quantos dragões ainda deverão ser vencidos?
“(…)
Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra.
Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que,
quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um
menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu
Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então
para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada
por mil duzentos e sessenta dias. Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos
tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate”.
(Apocalipse 12, 4-7)
José:
O “padroeiro das famílias”
Enquanto
os anjos lutavam contra o dragão, na perspectiva e visão de João Evangelista,
José era a proteção mais próxima de Maria e do Jovem Senhor. Nossos pais devem
entender nessa mensagem a grande missão que existe na paternidade: Ser a pessoa
mais próxima e responsável pela segurança de sua família.
Zelar
pela segurança hoje é ensinar valores, ser exemplo, participar, acompanhar,
(…), pois os dragões que enfrentamos hoje têm sete cabeças; As drogas, a
violência, o abandono, o abuso, a intolerância, o desamor e a falta de fé.
Acho
profundamente descabido a frase que “Deus não é padrasto”, pois sob a guarda de
um que ele deixou seu bem mais valioso. Esse deve ser um grande alerta aos pais
que hoje não se comportam como pais e vem de suas poltronas seus filhos sendo
presos, frequentando locais inadequados a sua idade, chegando em casa tarde e
embriagados; jogarem fora sua perspectiva de futuro para ficar brigando nas
praças e postarem a rinha de galos no Youtube. (…). Ser pai é ter coragem de ir
ao deserto para salvar seu filho.
José:
O “padroeiro dos trabalhadores”
Ser
pai, ser um José é ser tudo isso e ainda por cima ir a luto para manter a casa
e a condição de vida. É acordar cedo pra ir para o escritório ou vender frutas;
abrir a loja ou catar latinhas, (…). Não importa aonde, mas que vá a busca de
algo seguro e confiável, para que no futuro, como José, possa ver seus filhos
crescerem na graça e sabedoria e no fim repousar sobre a sobra do altíssimo,
como mais um José que alcançou o paraíso e recebe, na sua nova morada, o título
de santo e bom pai.
Valei-me
São José!
Um
imenso abraço fraterno.
MUNDO ANIMAL
Como calcular a "idade humana" dos cães?
Por Maíra Medeiros
Quem
nunca ouviu alguém dizer que para saber a idade humana de um cão basta
multiplicar sua idade canina por sete? Porém este cálculo não é muito correto.
Cada cão tem o seu próprio tempo de envelhecimento.
Tendo
isso em mente, a BBC criou uma calculadora que vai ajudar os donos de cães a
descobrirem uma idade mais aproximada do seu animal de estimação.
E
para desvendar alguns mitos acerca da idade canina e dos hábitos de cada fase,
conversamos com a consultora comportamental e adestradora do Cão Cidadão, Malu
Araújo:
-
Cada ano canino deve ser multiplicado por 7 para termos sua idade humana.
MITO:
Como a diversidade de raças e tamanhos dos cachorros é grande, esse cálculo
varia de acordo com o porte do animal. Inclusive outra informação que deve ser
levada em consideração é que os cães envelhecem mais nos dois primeiros anos de
vida, então para a maioria das raças um cachorro de 1 ano de vida, na idade
humana terá mais ou menos 15 anos, aos 2 anos terá em torno de 23, 24 anos, a
partir dos 3 anos é que esse cálculo muda, e ai cada um envelhece de acordo com
o seu porte e tamanho.
-
Quanto maior o porte do cão, mais rápido ele envelhece.
VERDADE:
Para chegarmos a um cálculo mais preciso, a média (a partir dos 3 anos caninos)
é: para cães de pequeno porte devemos multiplicar sua idade por 5, cães de
porte médio por 6 e cães grandes em torno de 7 a 8 vezes.
-
Não há diferenças na composição da ração. O que muda apenas é o tamanho dos
grãos (menores para filhotes e maiores para adultos).
MITO:
É muito importante que o filhote se alimente com ração específica, pois ela
contém ingredientes para o desenvolvimento saudável do cãozinho. Ao atingir um
ano a ração deve ser de adulto e a troca de uma pela outra deve ser feita
gradualmente. Finalmente, na fase que o cão está mais velho, deve-se usar uma
ração senior, pois eles podem ter mais dificuldade em morder grãos grandes ou
mais duros. Em cada fase da vida, o cão têm necessidades especiais que devem ser
supridas para garantir que ele continuará saudável.
-
Cães adultos e idosos devem fazer atividades físicas.
VERDADE:
Todos os cães devem fazer atividade física, independente do porte ou idade eles
precisam se exercitar. Os filhotes tem mais disposição e aguentam atividades
mais intensas, um cão adulto deve-se levar em consideração a rotina diária de
exercicios e não é recomendado apenas um dia de exercicio intenso enquanto nos
outros dias da semana o cachorro tem uma vida sedentária. Já os idosos também podem
praticar exercicios, caminhar e brincar, mas de uma maneira adequada a sua
idade, pois eles podem começar a apresentar dores nas articulações e músculos.
Por isso é sempre importante conversar com o veterinário. Independente da idade
fazer uma massagem no cão é indicado pois assim você aprenderá a conhecê-lo
melhor e sentirá alguma alteração.
-
Filhotes devem beber leite
MITO:
Somente o leite da mãe, o leite de vaca tem muita lactose - substância que pode
causar diarréia.
-
Filhotes em desmame ou cães idosos devem ter suas rações amolecidas.
MITO:
A ração é o alimento completo e balanceado para os cães, inclusive o atrito dos
grãos nos dentes é necessário para auxiliar na limpeza. Filhotes na fase de
desmame tem a necessidade de comer um alimento mais pastoso mas não é a ração
amolecida, é um alimento específico para a fase. Os cães idosos podem
apresentar um pouco de problema dentário que dificulta o triturar do grão, por
isso a ração deve acompanhar a idade; rações senior costumam ser mais macias e
com grãos menores, para facilitar a mastigação. Logo, não devemos molhar a
ração, muito menos com leite.
-
Cães idosos não devem brincar para não se esforçarem muito.
MITO:
O que você deve levar em consideração é como anda a saúde do seu cão. Se ele
apresentar alguma alteração como displasia, não o faça correr atrás de uma
bolinha (principalmente em um piso liso) pois, pode prejudicar esta condição
ainda mais. No entanto, se ele está acostumado a uma rotina de passeio diário e
não apresenta nenhuma alteração no retorno para casa, você pode sim continuar
com os passeios e brincadeiras.
-
Cães possuem comportamentos diferentes dependendo da sua faixa etária.
VERDADE:
Filhotes de uma forma geral são mais ansiosos e por isso tem a tendência a
fazer mais bagunça, destruir móveis e objetos; muitos também ainda não
aprenderam o local correto de fazer as necessidades. Quanto aos adultos, as
reclamações mais comuns são: cães que puxam para passear e cães reativos com
pessoas ou outros animais. Já os idosos, estes podem apresentar algumas
mudanças comportamentais.
-
Não se pode ensinar truques a um cão adulto ou idoso.
MITO:
Os cães aprendem em qualquer fase da vida. Filhotes aprendem com um pouco mais
de facilidade, por isso ensinando o que se espera desde pequeno, evitamos que
comportamentos errados apareçam. Ressalto que para entendê-los e fazer com que
eles nos entendam, sempre vale a pena procurar um profissional especialista em
comportamento para auxiliar a lidar com determinadas situações.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Bem
vindo ao museu da família! Neste museu você irá ver e saber acerca deste grupo
que está à beira da extinção.
Em
meados do século XXI foram vistas as últimas famílias compostas por PAI, MAE E
FILHOS.
Um
pouco antes desse período, quase não se via uma mãe ou um pai em casa cuidando
dos filhos, do lar e da família. Eles foram trabalhar fora.
Já
no século XIX, era costume o pai ser recebido pelos filhos em casa, após um dia
de trabalho. Ele era o provedor do LAR. Naquela época as crianças tinham um pai
que morava com elas. Este pai convivia com os filhos e passeava com eles nos
fins de semana. Nas apresentações da escola os filhos procuravam o olhar de
seus maiores fãs: seus pais. E o aplauso deles era a garantia da felicidade! Os
pais podiam corrigir o erro e disciplinar os filhos. Quando os filhos
precisavam de colo tinham um de seus pais por perto para carregá-los a hora que
quisessem.
No
dia das mães se reuniam na casa da avó e a cama se enchia de presentes dos
filhos, dos netos… Era difícil esperar até o segundo domingo de agosto para
entregar ao papai o presente feito pelos próprios filhos: A camisa com sua
mãozinha, o quadro pintado, o cartão com moldura de gravata...
A
melhor comida era a da mamãe.
Era
o papai quem ganhava no jogo de dama ou de bola.
Quantas
brincadeiras correndo soltas com os irmãos e primos! Esconde esconde, casinha,
queimada… Os brinquedos espalhados pela casa... Os risos, os choros.. Fartura
de “vida”. Casa cheia não só de gente, mas de amor e contentamento.
Nas
famílias havia coisas que não cabem neste museu: abraços, beijos, alegrias,
choros, risos, personalidades, cachorros, papagaios…
Os
JARDINS! Eles não poderiam faltar neste museu! As casas tinham jardins.
Deles
as avós retiravam plantas para enfeitar ou para fazer chazinhos caseiros para
os filhos e netos.
Férias
também se passavam em família. Na roça, na praia ou na casa dos parentes:
estavam todos num feliz ajuntamento. Para eles estar em família era o que fazia
a vida valer a pena!
Como
foi o fim das famílias? ... Bem, é uma longa história… Mas, lembre-se que, se
você os deixar ir, talvez nunca mais os terá de volta. Às vezes, nos ocupamos
tanto com nossas próprias vidas, que não notamos que os deixamos ir … Outras
vezes nos preocupamos tanto com QUEM está certo ou errado, que nos esquecemos
do que é CERTO e do que é ERRADO. Foi assim que as famílias começaram a
desaparecer… Mas hoje temos este museu para visitá-las.

Nossa
visita ao museu termina aqui, com o livro que falou sobre estes acontecimentos:
"Ciclos de vida ou de morte, em qual deles sua família está?"
Alexa Guerra
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