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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 21/02/2012




Terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Já dizia Lutero: "A paz, se possível; mas a verdade a qualquer preço."





EVANGELHO DE HOJE
Mc 9,30-37


Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou.







MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz

O Filho do Homem vai ser entregue... Se alguém quiser ser o primeiro que seja o último de todos.
“Jesus não queria ser visto por ninguém, porque estava ensinando seus discípulos.” Jesus tinha a preocupação de ensinar os seus discípulos. A maioria do seu tempo ele dedicava à formação deles; explicava as parábolas, respondia às questões, dava bronca às vezes, tudo para ensinar.
Veja o que diz este mesmo evangelista Marcos: “Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas, de acordo com o que podiam compreender... Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo” (Mc 4,33-34).
O Papa Paulo VI, quando esteve em Medellin, na Colômbia, em 1968, participando da Segunda Conferência do Episcopado latino americano, disse que o futuro da Igreja da América Latina está na formação dos líderes cristãos. Hoje, quarenta e um anos depois, a formação dos líderes cristãos continua sendo importantíssima. Depois de conscientizados e preparados, os cristãos e as cristãs passam a ser fermento na massa, atuando nas pastorais, na política e nas mais variadas organizações sociais.
Jesus era franco e claro, na formação aos discípulos. Ele não “passava mel” na boca de ninguém: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. Os discípulos não entendiam essas palavras, mas suspeitavam de algo completamente ao inverso da imagem que tinham do Messias, por isso sentiam medo.
Em seguida, durante a caminhada, os discípulos discutiam quem era o maior. Eis aqui a melhor prova de que não tinham entendido nada mesmo. Enquanto Jesus falava de um Messias sofredor, eles discutiam quem estava acima dos outros!
Ao ver isso, mais uma vez Jesus foi claro: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” E apresentou a criança como modelo para eles, devido à sua simplicidade e humildade.
Que paciência a de Jesus, tentando educar seus discípulos, com tão desanimador resultado! Entretanto, essa visão triunfalista do Messias e do Reino fundado por ele era a visão do todos os judeus. Só após Pentecostes é que entenderam o “espírito da coisa”.
Uma boa formação dos líderes cristãos ajuda-os a se aproximar dos mistérios de Deus, especialmente do mistério da cruz. E isso lhes dá a chave para entender e combater a ambição que reina na sociedade levando-a a todo tipo de pecado.
Agora, a formação dos cristãos é um trabalho lento, que só produz fruto a longo prazo. É preciso ter paciência. Por exemplo, se perguntarmos para um líder mais velho, de quem ele aprendeu todas as coisas bonitas que sabe, ele ou ela vai citar, provavelmente, alguém que já morreu.
“A cada um o Senhor deu sua tarefa: eu plantei, Apolo regou, mas era Deus que fazia crescer” (1Cor 3,5-6). Não podemos visar frutos imediatos na formação dos líderes; precisamos pensar longe, e não querer colher todos os frutos das sementes que lançamos.
Existem duas maneiras de formar os líderes: a acadêmica e a informal. Esta última é dada por todos nós, em todos os lugares e momentos. É dada principalmente pelos idosos, que comunicam aos mais novos a sua longa e acumulada experiência de vida cristã.
Deve-se dar destaque à formação dos jovens, pois eles são o nosso futuro, e são os primeiros que caem nas armadilhas da sociedade pecadora. Os jovens, devido à sua alegria e dinamismo, são a força da Comunidade cristã. Entretanto, os jovens só se tornarão Igreja quando a Igreja se tornar jovem.
Que nós, a exemplo de Jesus, nos dediquemos mais à nossa própria formação, e passemos para os nossos irmãos e irmãs o que aprendemos.
São Martinho nasceu em 1579, em Lima, capital do Peru. Por isso é chamado de S. Martinho de Lima. Um dia, ele queria ajudar um mendigo que pedia esmola, mas não tinha nada para lhe dar.
Martinho sentou-se na calçada, ao lado do mendigo, e pedia esmola junto com ele, para ajudá-lo. A humildade leva os cristão a tomar atitudes inusitadas.
Maria Santíssima é a Rainha dos formadores, pois formou humanamente o próprio Filho de Deus. Que ela nos ajude a ter sede de aprender e disposição para ensinar.
O Filho do Homem vai ser entregue... Se alguém quiser ser o primeiro que seja o último de todos






VIDA SAUDÁVEL

Confira 7 atitudes que ajudam a se sentir mais jovem


Quem não gostaria de ser jovem novamente? A questão não é voltar no tempo, mas sim conquistar a sensação de carregar anos a menos. E isso independentemente da idade atual. O site Health listou 7 passos para você se sentir jovem por dentro e por fora, incluindo ter mais energia, metabolismo em ordem, a sensação de mente tranqüila. As dicas são do livro de Caroline Adams Miller, "Criando uma vida melhor". Confira:


Dormir mais cedo:
Começar a dormir mais cedo é a maneira mais simples para se sentir mais jovem. O único momento que seu corpo pode realmente se restaurar é enquanto dorme. No início é bom dormir oito horas por dia, durante seis semanas consecutivas. Esse é o tempo necessário para criar um hábito duradouro. Você vai sentir a diferença.


Comer alimentos revitalizantes
Comece cada refeição com uma fruta ou com vegetais, além de um copo de água. Ingerir as vitaminas e os antioxidantes das frutas e vegetais faz você se sentir renovado, recarregado e reenergizado. E não tem necessidade de pular sempre a sobremesa. Escolha algo saudável, mas quando for tomar um sorvete, aprecie como fazia quando era criança.


Faça musculação
Treinar a força física irá ajudá-lo a se sentir com 10, 20 ou até 30 anos menos. A musculação, quando feita corretamente, fortalece os músculos, deixando-os menos vulneráveis a lesões. Escolha uma combinação de exercícios e faça de 2 a 3 séries com dez repetições cada, de duas a três vezes por semana.


Seja (um pouco) vaidoso
Você não pode deixar de cuidar da aparência. Por isso, cuide da pele, cabelo e corpo. Vá ao salão de beleza sem culpa, prolongue a vitalidade dos cabelos, pele e corpo, para sentir-se mais confiante e jovial.


Inove
Mesmo seguindo todos os passos anteriores, o cérebro precisa de novidades. Para se sentir mais jovem você tem que estimulá-lo com novas associações e novas coisas. Procure fazer coisas diferentes, como parar em um local diferente para tomar o café da manhã, mudar um pouco a rotina diária.


Voltar no tempo
Selecione músicas que ouvia na juventude. Isso não tem nada a ver com nostalgia. Segundo pesquisas, o efeito é o oposto. As pessoas que foram colocadas em um ambiente que lembrava sua juventude, seja com a ajuda de filmes, música ou memórias tiveram uma melhora na sua saúde e sentiam-se mais felizes. Faça algo que realmente leve você de volta no tempo.


Ser positivo
É comum se achar mais sombrio agora do que quando tinha 18 anos. Por isso, o passo final para se sentir mais jovem é cuidar do seu interior. O objetivo não é negar as coisas desagradáveis que acontecem, mas se concentrar no que está indo bem. Cultivar uma maior sensação de otimismo ajuda a fornecer mais energia positiva para motivá-lo a fazer as coisas da sua juventude.






MOMENTO DE REFLEXÃO

Acabo de embarcar em Congonhas depois de passar quase duas horas no aeroporto tentando fazer a coisa que mais amo no mundo, que é ler. Digo “tentando” porque não consegui. E não consegui por um motivo básico: excesso de barulho. Com um detalhe: o livro que eu estava tentando ler, do alemão Eckhart Tolle, se chama “O Poder do Silêncio”. Suprema ironia...
Muito se tem falado (mais uma ironia) sobre a importância do silêncio para as nossas vidas. Mesmo assim, ele está cada vez mais raro. Restaurantes com tevês ligadas, praias paradisíacas que deixam de ser paradisíacas por causa da música “ambiente” tocada nas barracas, trânsito agressivamente ruidoso – o repertório de barulhos é vasto e implacável. Mas o que mais me chama a atenção é que, pra completar essa loucura toda, nós não conseguimos ficar calados. Nos espaços públicos, onde antes a gente conversava com mais comedimento, falando pouco e baixo, hoje a gente fala, fala e fala... e fala alto, quase sempre.
Fiquei andando pelo aeroporto, procurando um cantinho mais quieto. Não existe. Se as pessoas estão acompanhadas, conversam alto entre
elas. Se estão sozinhas, claro, falam no celular – alto, também. O fato é que ver alguém de boca fechada ou falando baixo é uma raridade.
Fiquei pensando como seria bom se nos lugares públicos existissem espaços separados para os falantes e os não-falantes. Uma ala onde os que gostam de barulho podem falar alto e sem parar – inclusive (ou principalmente) no celular. E outra ala onde os que preferem o silêncio (pelo menos naquele momento) podem ler, pensar na vida ou não pensar em nada. Eventualmente, podem até falar – mas baixo.Logo agora que a briga entre fumantes e não-fumantes está pegando fogo (sem trocadilho), venho dar uma sugestão dessas. Daqui a pouco apanho... Mas apanho por uma boa causa, porque amo o silêncio. Aprendo com ele, me renovo nele, sonho, viajo.
Há pouco tempo, na minha viagem pra Índia, fiquei surpresa quando cheguei em Dharamshala, cidade onde mora o Dalai Lama, e vi os monges pelas ruas e nos jardins do mosteiro falando sem parar ao celular. Ali, aos pés do Himalaia, numa espécie de paraíso budista, um lugar que inspira quietude e serenidade, pra qualquer canto que você olhe tem um monge conversando animadamente no celular, como se estivesse no aeroporto de Congonhas. Em Dharamshala, perdi as esperanças. E vi que, por algum motivo, estamos fugindo desesperadamente do silêncio. Talvez porque ele, mais do que qualquer outra coisa, nos leva pra dentro de nós – um lugar que cada vez nos interessa menos e onde menos queremos chegar.


Leila Ferreira




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