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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 13/02/2012





Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


"A felicidade acontece quando o que você pensa, diz e faz estão em harmonia."(Mahatma Gandhi)





EVANGELHO DE HOJE
Mc 8,11-13


Alguns fariseus chegaram e começaram a falar com Jesus. Eles queriam conseguir alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus. Jesus deu um grande suspiro e disse:
- Por que as pessoas de hoje pedem um milagre? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum milagre será feito para estas pessoas.
Então Jesus foi embora. Ele subiu no barco e voltou para o lado leste do lago.





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Sinais? Que mais sinais e milagres esses homens ainda precisavam ver para crer?
O suspiro dado pelo Senhor revela o lado humano de Deus. O próprio milagre encarnado a sua frente e os fariseus preocupados com milagres. É duro, mas somos assim também. É definitivamente impossível agradar o ser humano.
Os fariseus não queriam mais um profeta a denunciar suas mazelas, mas talvez aceitariam o milagreiro. A presença de Jesus trazia certo desconforto àqueles que já tinham se acostumado com regalias, bajulações e a acobertações dos seus erros. Esses mesmos homens que viam Jesus como um problema eram os mesmos que frequentavam os templos a procura do cumprimento da palavra de Deus em suas vidas. Eram homens vividos, inteligentes, bem sucedidos, mas não conheciam a Deus.
Outro ponto: É intrigante tentar entender o comportamento humano de Cristo.
Tentemos compreender alguém, que por ser Deus conhecia as nossas aflições e angustias, mas nunca as havia vivido na pele e como afirma Augusto Cury: “Enxergava as nossas lágrimas, mas nunca as tinha chorado”. Se fez humano para talvez senti-las. Jesus sabia o teor do coração daqueles que o indagavam. Talvez visse neles grandes potenciais a serem explorados, esperança, alegria, pois ninguém é ruim por completo. Somos vítimas de boas ou más escolhas que fazemos. Sim! De opção própria, nos entregamos a busca de coisas de menor valor espiritual e maior material. Como então  não suspirar de decepção com esse fato?
“(…) Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está entronizado à direita de Deus; CUIDAI DAS COISAS DO ALTO, não do que é da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, vossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, cheios de glória”. (Colossensses 3, 1-4)
O Senhor sabia das coisas belas que poderia compartilhar conosco se quiséssemos, mas as necessidades e interesses mais imediatos os cegavam e ainda nos cegam. Todo aquele tesouro a disposição dos que compartilhavam da sua presença, trocado por um milagre.
Esse mesmo autor nos revela as características mais marcantes desse Deus feito homem. As possuía e desejava que buscássemos.
“(…) Na sua humanidade, escondem-se as coisas mais belas e de que mais necessitamos: a paciência, a tolerância, a capacidade de superação do medo, a singeleza, domínio próprio, o diálogo aberto, a capacidade de contemplação do belo nas pequenas coisas. A fantástica noticia é que apóstolo Paulo comenta que todas essas características podem ser comunicadas ao homem através do Espírito Santo. O homem frágil e débil pode ter acesso à natureza de Deus. Pode ser comum por fora, mas especial por dentro”. (Augusto Cury)
Como o próprio texto em destaque cita, eles devem ser buscados.
Outro ponto: Estamos em ano eleitoral. Quantos serão levados a votar nesse ou naquele candidato por interesse de outro? Sim! Interesses. Somos movidos por eles, se são justos ou não ai cabe a reflexão.
Na promessa de algum privilégio ou promessa cumprida do candidato “A” que às vezes já tem toda uma escola de facilitações, injustiças, desvios de conduta, (…); arrebanho o maior número de amigos e conhecidos para que votem nele. Omito que no fundo o grande beneficiado serei eu mesmo, e ainda justifico que isso é normal, comum,… Quem é que perde com essa nossa opção? Conseguimos dormir bem logrando êxito sobre a desgraça anunciada sobre outros?
Pode até parecer que os pontos citados não se casam, mas convenientemente, eles são bem atuais. A Campanha da Fraternidade que esta pra se iniciar pergunta: Como posso eu SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO? Como posso tocar as coisas que são eternas por coisas que seu valor é transitório e temporal?
Sim, Ele disse que veio para que tivéssemos vida em abundancia (João 10, 10), mas também abandonou de mãos vazias os poderosos, os que escondem seus interesses, os gananciosos, invejosos. Enalteceu os humildes, se revelou aos puros de coração, curou quem o tocou, mudou e muda até hoje, a vida de quem acredita em seus valores; se rendeu ao pedido depositado nas duas moedas de uma viúva; e viu dentro do coração de um centurião a maior prova que podemos mudar mesmo em um sistema já corrompido.
“(…) Respondeu o centurião: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado” (Mateus 8, 8).
Um imenso abraço fraterno!





MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Max Gehringer responde:


Faço todos os trabalhos de marketing na empresa em que atuo, que tem porte médio. Mas em minha carteira profissional fui registrado como assistente administrativo. Quero me candidatar a vagas mais ambiciosas em marketing, mas não tenho como comprovar minha experiência. Qual é a melhor maneira de esclarecer isso em meu currículo?

Coloque o nome da função de fato. Minha sugestão seria: gestor de marketing. Em seu caso, gestor é uma palavra recomendável porque ela situaria sua função em qualquer lugar do organograma. Se você usar termos mais tradicionais, como “gerente” ou “encarregado”, alguém de sua atual empresa poderia dizer que isso não é verdade, se fosse consultado por um potencial empregador. Em seguida, faça uma breve descrição das tarefas que você vem desempenhando. Ao final, escreva: “Por decisão da empresa, fui e continuo registrado como assistente administrativo, embora nunca tenha exercido essa função”.

Trabalhava havia oito anos em uma boa empresa e aceitei um convite para ganhar 50% a mais numa companhia que estava se instalando no Brasil. Depois de seis meses, fui dispensado. Estou perdido e não sei o que aconteceu.

Uma empresa nova e sem nenhuma referência só consegue admitir funcionários qualificados se oferecer salários acima da média do mercado. Mas a nova empresa sabe que esse custo adicional não é para sempre. Assim que ela absorve os conhecimentos dos que foram contratados e cria uma carteira de clientes, as atenções se voltam para os custos. A recomendação é que os admitidos solicitem um contrato de trabalho por um prazo mínimo de dois anos. Se a empresa não concordar com isso, é um indicativo de que a mudança é uma fria.

As grandes empresas que trabalham com tecnologia da informação vêm recrutando estagiários com conhecimentos básicos de informática. Eles recebem treinamentos e são efetivados com bons salários. Como ficam os profissionais que se dedicaram a uma graduação na área?

No Brasil, ou existe uma lei que obrigue a contratação de profissionais com determinada formação, ou as empresas são livres para escolher o processo de admissão e treinamento que considerem mais apropriado. Há leis que regulam o exercício do Direito, da medicina, da contabilidade. Sem regulamentação pode haver discussão, mas não há obrigação.

Meu diretor me criticou por eu ser exigente demais com meus subordinados. Venho de empresas em que isso era considerado mérito, não deficiência.
Concordo com sua afirmação e com a crítica de seu diretor. Cada empresa tem sua própria cultura. Os mais bem adaptados sobrevivem mais e melhor, independentemente do sucesso que tenham conseguido em culturas diferentes. Se você não foi expressamente contratado para mudar a cultura da atual empresa, está implícito que você deve se adequar a ela, e não o contrário.





MOMENTO DE REFLEXÃO


Foi um choque para aquela jovem mãe quando recebeu o diagnóstico de câncer.
Sucederam-se os tratamentos e, naquele dia, após o internamento, quando ela voltava para casa, se sentiu muito triste. Ela estava consciente da sua aparência. Estava sem cabelos, por causa da radioterapia.
Sentia-se desencorajada. Seu marido continuaria a amá-la? E seu filho? Ele tinha apenas seis anos.
Quando chegou em casa, sentou-se na cozinha, pensando em como explicar a seu filho porque estava tão feia.
Ele apareceu na porta e ficou olhando-a, curioso. Quando ela iniciou o discurso que ensaiara para ajudá-lo a entender o que via, o menino se aproximou e se aconchegou em seu colo, quietinho, a cabeça recostada em seu peito.
Ela acariciou a cabecinha do filho e disse: “você vai ver como daqui a pouco o meu cabelo vai crescer e eu vou ficar melhor, como era antes”.

O menininho se levantou, olhou para ela, pensativo. Depois, com a espontaneidade da sua infância, respondeu: “seu cabelo está diferente, mãe. Mas o seu coração está igualzinho.”
A mãe não precisava mais esperar por daqui a pouco para melhorar. Com os olhos cheios de lágrimas, ela se deu conta de que já estava muito melhor.
O essencial é invisível aos olhos, dizia o pequeno príncipe, no livro de Antoine de Saint Exupéry. Quem ama vê além da aparência física e é isto que ama: a essência.
Por isto os casamentos em que o amor é o autêntico laço de união perdura, apesar dos anos transcorridos. Para quem têm olhos de amor, o olhar penetra além do corpo físico que perdeu um tanto do vigor e já não apresenta a exuberância plástica dos verdes anos.
Para esses, o amor amadurece a cada ano, solidificando-se a cada dificuldade enfrentada, a cada óbice superado, a cada batalha vencida.
Enquanto os cabelos vão sendo prateados pelo exímio pintor chamado tempo, e a artista plástica chamada idade vai colocando pequenos sinais na face, aqui e ali, o amor mais cresce.
O sentimento se engrandece à medida que o passo deixa de ser tão vigoroso e um se apóia no outro para descer os degraus, para subir uma escadaria.
A solidariedade se torna mais intensa, enquanto a vista se embaça um pouco e o extraordinário computador que é o cérebro já não consegue fazer as corretas equações matemáticas, para aquilatar se dá ou não tempo para atravessar a rua. Uma mão segura a outra, muda, para afirmar: esperemos um pouco.
Envelhecer ao embalo do amor é maravilhoso. Desfrutar do aconchego um do outro é reconfortante.
Felizes os casais que envelhecem juntos. Felizes os filhos que sabem aproveitar da companhia generosa de pais e avós que o tempo alcançou.
De todos os momentos da vida os mais preciosos são os desfrutados com amor.
Quando as dificuldades se avolumam, os problemas crescem, os dias solitários chegam, é maravilhoso ter momentos de carinho para serem recordados.
Momentos que recebemos ou que ofertamos. Momentos que nos fizeram extremamente felizes. Momentos que, revividos, pelos fios invisíveis do pensamento, ainda nos reconfortam e aquecem o coração.
Por tudo isso, ame muito e permita-se amar por seus amores.




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