Quinta-feira,
30 de junho de 2016
"Todos
os animais permanecem como Deus os fez; somente os homens é que se tornam
piores" (Dante Veoleci)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 9,1-8
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e
foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa
cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Coragem,
filho, os teus pecados estão perdoados!"
3Então
alguns mestres da Lei pensaram: "Esse homem está blasfemando!" 4Mas
Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: "Por que tendes esses maus
pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: 'Os teus pecados
estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'?".
6Pois bem,
para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados,
— disse, então, ao paralítico — "Levanta-te, pega a tua cama e vai para a
tua casa". 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo
isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos
homens.
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Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
A
multidão glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
Este
Evangelho narra Jesus curando um paralítico em duas etapas. Primeiro ele diz:
“Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” Como alguns duvidaram, ele
disse ao paralítico: “Levanta-te, pega a sua cama e vai para a tua casa”. E o
homem, na hora, ficou completamente curado, pegou a sua cama e foi para a sua
casa.
“Vendo
a fé que eles tinham.” Jesus se admirou da fé, do paralítico e das pessoas que
o traziam, e deu o paralítico o melhor que ele podia dar: a cura da alma. De
fato, a cura da alma é mil vezes mais importante do que a cura do corpo. O
corpo um dia vai ficar doente de novo, e morrer. Agora, a alma não.
“Esse
homem está blasfemando.” Não vamos pensar mal das pessoas, especialmente
daquelas que estão fazendo o bem. Quem não ajunta, pelo menos que não espalhe!
“Para
que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados – disse
então ao paralítico – “Levanta-te...” Jesus curou o corpo para provar que tem
poder de curar a alma.
Hoje,
a presença de Jesus na terra está multiplicada. Ele está em todas as
Comunidades cristãs e em todos os sacrários que têm as hóstias consagradas. E
Jesus está aí presente, não só com a mesma força e poder, mas também agindo da
mesma forma. As Comunidades continuam realizando esses dois milagres de Jesus:
a cura da alma e a cura do corpo. A cura da alma supera tanto a cura do corpo
quanto a vida eterna supera esta nossa breve vida material. Mas se as
Comunidades se dedicarem só à cura da alma, o povo não acredita. Curando também
o corpo, aí sim, a presença de Jesus está completa.
Na
multiplicação dos pães aconteceu a mesma coisa. Jesus queria dar-nos a
Eucaristia, mas antes multiplicou pães.
As
Comunidades cristãs são como um barco atravessando o mar da vida. Esse barco
tem dois remos: o serviço espiritual ao homens e o serviço matéria, a cura do
corpo e a cura da alma. Sem esses dois remos, a Comunidade ficaria rodando em
volta de si mesma, sem ir para frente.
“É
bom para vós que eu vá” (Jo 16,7), disse Jesus aos Apóstolos que estavam
tristes ao saberem que ele ia voltar logo para o céu. De fato, em um sentido
foi bom: a presença de Jesus na terra foi multiplicada, não mais em seu corpo
físico, mas em seu corpo místico.
As
Comunidades cristãs e a Eucaristia são frutos do amor de Jesus por nós.
“A
multidão glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.” Era isso que
Jesus queria, e é isso que nós também queremos: buscar a glória de Deus. É para
isso que nos propomos a ser “discípulos e missionários de Jesus Cristo, para
que nossos povos tenham mais vida nele”. Quando Deus mandou para o povo hebreu
o maná, eles tiveram a mesma reação (Cf Dt 8,3).
Nós
queremos continuar a presença de Jesus na terra, continuando os dois serviços
que ele prestava: a cura da alma e a cura do corpo. Por isso que as Comunidades
têm a pastoral social e têm a catequese, os serviços ao Altar, os círculos
bíblicos...
Certa
vez, um homem ouviu dizer que óleo de fígado de bacalhau era bom para a saúde
dos cães. Mais que depressa, ele comprou uma boa quantidade e começou a dar
todos os dias uma colher de sopa cheia de óleo para o cachorro. Segurava-lhe
firme o focinho, e despejava o óleo em sua boca, enquanto o animal lutava e
rosnava. Um dia, o cachorro lutou tanto que acabou se soltando. A colher caiu e
o óleo se derramou. Para a surpresa do homem, o cachorro correu e lambeu o óleo
derramado no piso. Só então o homem entendeu que o cachorro lutava, não contra
o óleo, mas sim contra a maneira de tomá-lo.
Os
agentes pastorais distribuem o grande presente que é a Boa Nova de Jesus. Mas
devem fazê-lo com métodos adequados aos destinatários e sempre a partir deles.
Maria
Santíssima se preocupava com o corpo das pessoas. Vemos isso na visita a
Isabel, nas bodas de Cana, junto com o Filho ao pé da cruz... E nos prestou o
melhor serviço espiritual que existe: deu-nos o seu Filho. Que ela nos ajude a
fazer o mesmo.
A
multidão glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
MUNDO
ANIMAL
Rinha de
galo
Rinha
(do espanhol falado na Argentina “riña”) ou briga de galo, é o termo que
designa, no Brasil, a luta de galos, atividade ilícita que envolve apostas.
Por
extensão, o termo também é usado para designar o local onde estas brigas
ocorrem, também denominados de renhideiro, rinhadeiro ou rinhedeiro – bem como
outros tipos de lutas entre animais, como cães, canários e outros.
Histórico
Rinha
ou briga de galo era um passatempo na Civilização do Vale do Indo até o ano
2000 aC.
Temístocles,
ao levar o exército de Atenas contra os bárbaros, observou dois galos brigando,
e utilizou os galos para exortar os atenienses: os galos, segundo Temístocles,
não lutavam pelo seu país, pelos seus deuses, pelos monumentos dos ancestrais,
ou por fama, liberdade ou os filhos, eles lutaram apenas porque não queriam se
render ao adversário. Após a vitória sobre os persas, os atenienses legislaram
que, uma vez ao ano, galos seriam levados ao Teatro para brigar.
Amplamente
praticada no Brasil, as rinhas foram proibidas no governo de Jânio Quadros,
tornando-se, então, contravenção penal.
A
Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada em 1978 pela UNESCO,
abomina toda forma de maus tratos (Art. 3º) e a exploração de animais para
divertimento do homem (Art. 10º). Estes princípios internacionais motivam a
luta do Direito contra práticas muitas vezes tidas por culturais e, como no
caso das rinhas, alvo de proibições e campanhas para sua denúncia.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Realmente
eu não sei como você está, nem sei exatamente quando esta mensagem será lida.
Pode
ser que seja o momento mais feliz da sua vida, e eu te peço; saboreie esse
momento, não se perca em bobagens, curta cada segunda desse instante mágico.
Mas,
pode ser que você esteja na maior indecisão, naquele momento em que um dia,
todos nós vivemos, onde nada parece fazer sentido, onde tudo parece levar ao
fim, ao fim de um sonho, ao fim de uma
experiência, ao fim de uma comodidade,
de uma segurança.
Parece
que o chão se abriu aos seus pés e você se sente caindo...
E
eu te peço, acalme-se e busque forças nas POSSIBILIDADES.
Possibilidades,
são dons que carregamos e nem sempre usamos, que quase sempre são despertos
quando passamos por um aperto, parece que a dificuldade é uma grande usina
geradora de forças, uma professora, ainda que meio rude, que ensina sem
desanimar.
Possibilidades
são chaves mágicas que abrem portas desconhecidas, no lugar mais desconhecido
do próprio indivíduo: ele mesmo!
É
na dificuldade que começamos a nos conhecer de verdade, sem mentiras, sem
falsas aparências, e é nessa hora também, que reconhecemos nossos verdadeiros
amigos, os parentes que estão realmente ligados em nossa história, é nesse
momento estranho, de dor, de ressentimento, que desabrocham amizades eternas, e
valores indestrutíveis.
Para
a alma não há Botox, nem maquiagem definitiva, ela é o que é, sem adjetivos
secundários.
É
nela que residem as Possibilidades desconhecidas.
E
a alma fala todos os dias com cada de um nós, seja na inspiração de uma
receita, uma letra de música, uma nova fórmula para se fazer melhor o que quer
que seja, seja na intuição ao indicar um caminho, aquele que normalmente você
nem seguiria.
E
é ali, bem na curva da vida, na esquina do tempo, onde você já cansado de
chorar para para respirar, que o milagre das Possibilidades acontece, e você
sente que tudo começa a mudar.
Seja
você sempre!
Do
jeitinho que é, com pequenas mudanças para melhor, sem querer ser o que não é
para ser, nem transparecer o que não existe em você.
Você
é único, divino, ser especial, DNA de Deus, razão de muitas vidas, que agora se
unem em oração, pela sua vida, pela sua vitória, para que as POSSIBILIDADES se
apresentem agora, e revelem ao mundo, o quanto você vale!
Tudo
começa mudar nesse instante. creia!
Paulo
Roberto Gaefke
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