Domingo, 05 de
junho de 2016
“Cultivar ódio e rancor é como tomar veneno
achando que o vizinho irá morrer.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 7,11-17
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus
discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que
levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade
a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse:
"Não chores!"
14Aproximou-se,
tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: "Jovem,
eu te ordeno, levanta-te!" 15O que estava morto sentou-se e começou a
falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e
glorificavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta apareceu entre nós e Deus
veio visitar o seu povo". 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia
inteira e por toda a redondeza.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia
“(…)
Os milagres que Jesus realiza não possuem uma finalidade em si, mas são a
expressão de uma realidade maior. Quando vemos o caso do Evangelho de hoje,
percebemos duas coisas: primeiro: o nosso Deus é o Deus da vida e da vida em
abundância, e tem poder sobre a morte; segundo: o que motiva Jesus a agir é a
compaixão com os que sofrem, e isso nos mostra um aspecto muito importante da
sua missão, que é a solidariedade com os mais pobres e necessitados. E tudo
isso nos revela que Deus veio visitar o seu povo, ser solidário com ele, e ESTA
NOTÍCIA PRECISA SER ESPALHADA PARA TODOS OS HOMENS A FIM DE QUE TODOS POSSAM
PERCEBER A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM SUAS VIDAS”. (site da CNBB)
Em
outra passagem que retrata esse momento descreve-se que Jesus tocou o esquife
do caixão e não o rapaz, mas o que esse detalhe nos chama a atenção, se
independentemente do local onde foi tocado o rapaz voltou à vida?
De
que valeria tocar um corpo sem vida? O que por ventura ele sentiria? Nada!
Quantas pessoas não se encontram assim, mortas ao sentimento, ao toque, ao
carinho? Como podem atestar o toque de Deus se nada podem sentir? Como diz o
texto da CNBB é preciso que alguém continue insistindo em acreditar levando a
mensagem, essa “notícia” a todas as pessoas para que o ouçam.
Recentemente
a CNBB publicou as diretrizes de ação evangelizadora até 2015 e um parágrafo me
chamou muita a atenção:
“(…)
A Conferência de Aparecida nos convocou a ser uma Igreja toda missionária e em
estado permanente de missão: “Ai de mim se não evangelizar!” (1Cor 9,16). A
Igreja nasce da missão e existe para a missão. EXISTE PARA OS OUTROS E PRECISA
IR A TODOS. No processo de evangelização, o testemunho é condição para o
anúncio. A própria comunidade cristã precisa ser ela mesma anúncio, POIS O
MENSAGEIRO É TAMBÉM MENSAGEM. Os mensageiros de Jesus Cristo são, ANTES DE
TUDO, TESTEMUNHAS DAQUILO QUE VIRAM, ENCONTRARAM E EXPERIMENTARAM. Este fato
implica irradiar a presença de Deus, de Jesus Cristo, Deus-Conosco, e, na força
do Espírito Santo, proclamar com a palavra e com a vida que Cristo está vivo
entre nós. Vendo a comunidade cristã reunida no amor e em oração, as pessoas de
hoje exclamarão, como o visitante de quem fala Paulo aos Coríntios:
“Verdadeiramente, Deus está entre vós!” (1Cor 14,25). ( §76 doc 94 CNBB)
Dias
atrás nos deparamos com a reflexão do servo infiel que muito foi perdoado e não
permitiu o perdão aos que o feriram, se assim voltarmos a refletir, quantas
pessoas estão por ai “mortas” por falta do nosso perdão? Quantas esperam ouvir
algo concreto que as encante a voltar? Uma pessoa não se convence se não sentir
que aquilo que ouve seja verdade. Pergunto: como é que estou fazendo o meu
trabalho?
Ouço
muita gente me chamar de “irmão”, “amado”, (…), mas será que esse título vai
além da saudação? Será que ao chamar alguém assim sou DE FATO irmão ou amado
por essa pessoa? A nossa demagogia não nos permite aproximar nem do esquife dos
que sofrem.
Sabemos
que mudar um pensamento deve partir de dentro para fora e nós conseguiremos,
por mais que sejamos eloqüentes ou de fácil falar, tocar apenas o esquife
dessas pessoas. Sentir o tocar de Deus dependerá do conseguir fazer mover o
Espírito Santo que habita nela. Dom Bosco dizia “fazer a corda vibrar…”
Façamos
como Tiago disse
“(…)
De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras?
Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o
alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e
fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes
aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas
alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. MOSTRA-ME A TUA FÉ SEM OBRAS E EU TE
MOSTRAREI A MINHA FÉ PELAS MINHAS OBRAS”.
(Tiago 2, 14-18)
Precisamos
permitir que Deus nos toque para que possamos de coração aberto anunciar a
mensagem que convença. Devemos permitir esse toque em nossa fé para que nossa
ação seja efetiva.
Um
imenso abraço fraterno
VÍDEO
DA SEMANA
Solidão? Só
para descansar - Pe. Fábio de Melo
https://www.youtube.com/watch?v=A7Pi5anl8ek
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Faleceu
no início desta madrugada, à meia noite em ponto, o "Dia de Ontem".
Segundo
algumas pessoas, já foi tarde.
Para
outros, deixou saudades imensas, um gostinho de realização inesquecível.
Para
algumas pessoas, o dia de ontem demorou demais para passar, foi longo e
tedioso, marcados por momentos de dor e sofrimento.
Para
outros, passou rápido demais porque marcou o nascimento de mais uma vida, a
descoberta de um amor, a possibilidade de um novo emprego, a esperança de uma
nova amizade.
O
dia de ontem será lembrado, por algumas pessoas, pela dor ou pelo amor.
Mas
muitos não conseguirão guardar nenhuma lembrança, não saberão sequer o que
comeram no café da manhã. Outros lembrarão que não tiveram o prazer de fazer
uma refeição.
Muitos
guardarão impressões para sempre, porque o dia de ontem marcou o fim de um
antigo relacionamento, a morte de um ente querido, a demissão do emprego tão
necessário, a reprovação naquela prova tão importante, a briga familiar que
deixou todos com vergonha de si mesmos.
Outros
estarão dormindo, felizes, sonhando com anjos, pois no dia de ontem realizaram
um sonho...
Em
meio a notícia da morte do dia de ontem, em sua generosa misericórdia, Deus nos
envia a boa nova.
Sempre,
no primeiro minuto após a morte do dia de ontem, nasce o "Dia de
Hoje".
Neste
novo dia teremos novas oportunidades.
Poderemos
vivê-lo com alegria ou tristeza, com amor ou revolta, com trabalho ou preguiça,
com o desejo de mudar ou o conformismo de sempre.
O
"Dia de Hoje" é um presente que se renova em esperanças.
O
sol se levanta e brilha para todos, mas é preciso que você saia da sombra e o
busque para aquecer seu coração.
Faça
com que este dia seja mais que uma lembrança...
Que
seja inesquecível e, para sempre, o dia mais feliz de sua vida.
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