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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 24/01/2015


Sábado, 24 de janeiro de 2015
S. Francisco de Sales


A  amizade melhora a felicidade e diminui a tristeza, porque através do amigo, duplicam-se as alegrias e se dividem os problemas.



EVANGELHO DE HOJE
Mc 3,20-21

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!



Quando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Os parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Queiroz


Os parentes de Jesus diziam que ele estava fora de si.
 Este Evangelho narra a incompreensão dos próprios parentes de Jesus a respeito dele. “Nem os seus irmãos (primos e parentes) acreditavam nele” (Jo 7,5). A expressão “fora de si” significa o que dizemos hoje: “perdeu a cabeça”.
Jesus não perdeu a cabeça, mas que suas idéias eram muito diferentes da mentalidade do seu povo eram. Basta ver o discurso das bem-aventuranças, em que ele chama de felizes os pobres e os perseguidos por causa do Reino de Deus; o pedido para darmos a outra face para quem nos esbofeteia; o pedido de perdoarmos os nossos inimigos; o sentido que dá para a autoridade: é serviço e não poder; o pedido para darmos também a túnica a quem nos roupa ou toma a capa... Tudo isso, frente à mentalidade do mundo, não só daquele tempo, mas também de hoje, é loucura.
A incompreensão de que Jesus foi vítima, até por parte de seus discípulos, ilumina-nos sobre a situação dos cristãos e da Igreja hoje. Muitos não a chamam de “louca”, mas quase.
Logo no versículo seguinte, Marcos fala: “Os escribas vindos de Jerusalém, diziam que Jesus estava endemoninhado”.
Na História da Igreja, todos os cristãos e cristãs que levaram a sério o Evangelho foram taxados de loucos. Por exemplo, S. Francisco, que foi chamado de louco por seu próprio pai, rico comerciante.
Como os parentes de Jesus, também nós queremos reduzir aos limites do “razoável” a chama abrasadora do Evangelho e o escândalo da cruz. Se os santos tivessem pensado em termos “razoáveis”, não teriam sido canonizados. Se nós não arriscarmos as nossas seguranças “razoáveis”, não iremos longe no seguimento de Jesus. Porque o “razoável”, aquilo que todo mundo faz, não passa de mesquinha mediocridade.
Para seguirmos bem a Cristo, precisamos nos deixar conduzir pelo amor, o qual é criativo, é livre, “desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará” (1Cor 13,7-8). Conhecer ou desconhecer Cristo é questão de fé ou incredulidade, de amor ou desamor. A fé e o amor são dons de Deus que ultrapassam o mundo.
“A pregação da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que são salvos, para nós, ela é força de Deus. Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e confundirei a inteligência dos inteligentes” (1Cor 1,18-19).
Certa vez, numa comunidade religiosa masculina, um irmão ficou com dó do padre superior que estava com uma gripe muito forte. Então resolveu fazer um chá para o padre, que era bastante nervoso.
Ele terminou de preparar o chá às 21h30min horas. Colocou numa bandeja o bule com o chá e uma xícara, subiu a escada e bateu na porta do quarto do superior. Este já veio super nervoso. Abriu a porta e o irmão lhe disse: “Eu vi que o senhor não estava bem de saúde e preparei um chá. Está aqui”.
Mas o superior naquele momento descarregou todo o seu nervosismo: “Eu já estava dormindo e você vem me acordar! Bem agora que estou doente. Onde já se viu!...” Quando ele fez uma pausa, o irmão perguntou: “Então o senhor não vai querer o chá?”
Batendo o pé, o padre respondeu: “Não quero saber de chá não...” Calmamente, o irmão lhe disse: “Então, padre, por favor, segure a bandeja para que eu possa tomar o chá!”
O superior não teve outra saída senão segurar a bandeja, enquanto o irmão, com um sorriso, tomava o chá na frente dele.
“Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10,3). O cristão às vezes toma atitudes que parecem loucura diante do mundo pecador, mas não são nada mais que vivência do Evangelho.
Maria Santíssima tomou uma atitude bastante corajosa e incomum, ficando ao pé da cruz junto do Filho. Que ela nos ajude, quando estivermos sendo atacados e criticados por seguir o Evangelho.
Os parentes de Jesus diziam que ele estava fora de si.





CASA, LAR E FAMÍLIA


Dicas que vão facilitar sua vida

O que fazer com as Sobras

Planejar as compras, o cardápio da semana e servir-se apenas o necessário são atos que evitam o desperdício de alimentos e o acúmulo de sobras. No entanto, isso nem sempre é possível e, muitas vezes, as sobras são inevitáveis. Em alguns casos, elas podem e devem ser reaproveitadas, desde que recebam um certo cuidado. Veja como proceder:

• guarde as sobras dos alimentos preparados na geladeira, em temperatura inferior a 10°C, devidamente acondicionadas em potes com tampa e procure consumi-las logo;
• coloque as sobras dos alimentos enlatados em outra vasilha (seca e com tampa) e guarde na geladeira;
• quando você for consumir as sobras, ferva-as ou esquente-as bem, para eliminar os microrganismos que, por ventura, tiverem se desenvolvido no alimento;
• aproveite as partes boas dos vegetais que apresentarem partes estragadas e utilize-as em sopas, em seletas de legumes, ou para acompanhamento de carnes, por exemplo;
• aproveite as folhas e talos, sempre que possível, para preparar refeições nutritivas e criativas;
• folhas de cenoura são riquíssimas em vitamina A e ficam excelentes em refogados; folhas de beterraba também podem ser refogadas;
• utilize a água na qual você cozinhou hortaliças para fazer sopas, molhos ou para cozinhar arroz; estes alimentos ficarão muito mais saborosos e nutritivos.

www.segurancaalimentar.ufrgs.br





MOMENTO DE REFLEXÃO


Viver do passado é cultivar espinhos, é sofrer dobrado, é não enterrar os mortos, viver em luto permanente, morrendo também um pouco a cada dia, é andar por caminhos tortos.
Viver de recordações, sejam alegres ou tristes, é olhar para o jardim e ver as flores murchas, clamando por água e cuidados, e nada fazer, é um descuidar-se da vida, um suicídio lento, que leva ao desamor e a auto-piedade, forma horrível de se menosprezar, um jeito de não se amar...
Viver de sonhos desfeitos e arrumar culpados, é uma forma de escapar das nossas responsabilidades, se esconder nas fraquezas, se perder no medo, medo de vencer, medo de conquistar e perceber, que em cada um de nós, existem forças maiores, luzes que nos transformam de vencidos em vencedores.
A vida é um risco constante, nada é certo ou calculado, quando assumimos o risco de viver, de lutar, de amar de novo, estamos sujeitos ao fracasso, ao erro, e sempre que algo dá errado, é a vida mostrando; que não planejamos, que acreditamos demais, que fechamos os olhos para a verdade, que esquecemos de valorizar alguma coisa, e quase sempre, o que esquecemos, o que deixamos de levar em conta, é o mais importante, nós mesmos.
"Valorize-se e viva com intensidade.

Paulo Roberto Gaefke


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