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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 10/01/2015



Sábado, 10 de janeiro de 2015


“A cortesia é irmã da caridade que apaga o ódio e fomenta o amor.”



EVANGELHO DE HOJE
Jo 3,22-30

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!



Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judéia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.
24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: "Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele".
27João respondeu: "Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: 'Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele'. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua".


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


É o noivo que recebe a noiva. O amigo do noivo enche-se de alegria.
Este último dia do tempo litúrgico do Natal trás o último testemunho de João Batista a respeito de Jesus, antes de ser encarcerado por Herodes. Estamos no comecinho da vida pública de Jesus, tempo em que João Batista já era muito conhecido e querido do povo do que Jesus.
A missão do precursor era dar testemunho da Luz, que é Jesus. Mas ele não era a Luz (Cf Jo 1). Isto João Batista fez em toda a sua vida. Aqui, ele rebate logo a possível inveja entre seus discípulos e o crescimento da popularidade de Jesus.
Usando uma bela comparação, João define Jesus como o noivo que se casa com a humanidade, e ele é o amigo do noivo, que ajudou a preparar o casamento, e agora se alegra ao vê-lo realizado.
Como se não bastasse a belíssima comparação, João ainda fala: “Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua”. Que modelo de profeta! Enquanto Cristo cresce no meio do povo, o profeta vai diminuindo, mas súper feliz. A Liturgia expressou bem estas palavras de João Batista, colocando o seu nascimento no dia em que a terra está mais distante do sol – 24 de junho – e o nascimento de Jesus no dia em que a terra está mais próxima: 25 de dezembro.
Frequentemente a Bíblia compara a Nova Aliança de Deus com a humanidade com um casamento. O Senhor foi traído pelos homens, quebrando o amor comprometido que tinham com ele. Mas ele busca a reconciliação da esposa infiel, que si prostituiu buscando outros “deuses”. “Eu te desposarei em matrimônio perpétuo” (Os 2,21).
Jesus usa esta mesma imagem várias vezes. Na parábola do banquete, Jesus é o filho do rei, o noivo da festa de casamento (Mt 22,1ss). Ao explicar por que os seus discípulos não jejuavam, Jesus fala: “Acaso os convidados do casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles?” (Mc 2,19).
Nós cristãos, quando exercemos a nossa missão profética, somos esse amigo do noivo, que prepara o casamento do povo com Deus. Quando o casamento acontece, nós ficamos de lado, mas muito felizes por ver as pessoas unidas com Deus. Nós nem queremos que as pessoas fiquem agarradas a nós. “É necessário que ele cresça e eu diminua”.
Quantos “casamentos” acontecem, preparados e articulados pelos amigos de Cristo! Os cristãos líderes não querem o povo em torno deles, mas unidos a Cristo através da sua Igreja. Que aprendamos de João Batista a ser bons líderes cristãos!
O capítulo seguinte (Jo 4) trás um caso parecido. A samaritana encontra-se com Jesus no Poço de Jacó, fica entusiasmada por ele, vai até a cidade e conta para o povo que lá no Poço está um homem maravilhoso que, na opinião dela, é o Messias. Os habitantes da cidade vão até o Poço e confirmam o que ela disse. Convidam Jesus para ficar na cidade e passar a noite. Jesus aceita. No outro dia, eles falam para a samaritana: “Já não é por causa daquilo que contaste que cremos nele, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvados do mundo” (Jo 4,42). Isto significa que eles deixam a samaritana de lado e se reúnem diretamente em torno de Jesus.
Havia, certa vez, uma linda jovem índia chamada Zulu. Naquela aldeia, todas as moças usavam colares. Mas o colar da Zulu era diferente, muito mais bonito que os colares das outras meninas. Por isso, as outras tinham ciúme dela.
Um dia, quando Zulu passeava na beiro do rio, encontrou-se com o grupo de moças, e estas lhe disseram que haviam jogado os seus colares no rio, como oferta a Deus. E pediram que ela também fizesse o mesmo. Ela atendeu, e jogou o seu colar no rio. Então as outras começaram a rir, tirando seus colares dos bolsos, e foram embora contentes.
A jovem caminhava triste pela margem do rio, quando ouviu uma voz dentro de si mesma que lhe dizia: “Atira-te à água!” No mesmo instante, ela se jogou no rio. No fundo do rio, encontrou uma gruta, dentro da qual havia uma velhinha cheia de feridas de aspecto repugnante.
“Beije minhas feridas”, disse a velha. Zulu hesitou um pouco, mas acabou beijando as feridas da velhinha, que logo ficou completamente curada. A mulher disse: “Em retribuição à minha cura, farei com que você se torne invisível às feras”.
Na mesma hora, a jovem escutou a voz de um dragão que gritava: “Quero carne! Quero carne!” Passou ao lado de Zulu e, como não a viu, foi-se embora. Então a mulher deu à jovem um novo colar, muito mais bonito que aquele que ela havia jogado no rio.
Zulu voltou à aldeia. Quando as outras moças a viram, ficaram surpresas e lhe perguntaram onde havia encontrado aquele colar tão bonito. Ela contou que foi uma velhinha que vivia numa gruta no fundo do rio, que lhe dera. As jovens foram correndo ao rio e mergulharam. Encontraram a gruta e dentro dela a velhinha cheia de feridas, que lhes disse: “Beijem minhas feridas!” As moças sentiram repulsa e se recusaram a satisfazer o desejo da velhinha.
Nesse momento, ouviram a voz de um dragão, gritando: “Quero carne! Quero carne!” E como o dragão podia enxergá-las, devorou-as.
Foi a humildade de Zulu, beijando as feridas da velhinha, que salvou a sua vida. Como profetas de Cristo, queremos ser humildes e nunca nos promover a nós mesmos.
Maria Santíssima, através do seu hino Magníficat, mostrou-se uma humilde profetiza. Que ela e João Batista nos ajudem a cumprir bem a nossa missão profética.
É o noivo que recebe a noiva. O amigo do noivo enche-se de alegria.








CASA, LAR E FAMÍLIA


Dicas que vão facilitar sua vida



Para tirar o sal do bacalhau rapidamente:
Para quem não dispõe do tempo necessário para o dessalgue tradicional, aí vão as dicas:
1. Corte o bacalhau em bocados e coloque dentro de um vasilhame sob um fio de água permanente; o dessalgue será bem mais rápido que o tradicional - dependendo do tamanho do lombo, pode-se dessalgar o bacalhau em até 12 horas adotando este método;
2. Esta é da "Sebastiana Quebra-Galho": para dessalgar o bacalhau que não esteve de molho, faça o seguinte: leve-o ao fogo para aferventar com bastante água, juntando a ele, quando começar a ferver, um punhado de sal ( 2, 3, 4 colheres de sopa ), de acordo com a quantidade de bacalhau; logo que ferver escorra, escalde em água fria (agora sem sal) e torne a levar ao fogo com bastante água fria, agora sem sal, para dar nova fervura. Escorra e verifique o sal do bacalhau; se necessário, dê mais fervuras, sempre em água pura, sem sal. Nota: todas as vezes que o bacalhau for ao fogo é para dar apenas uma fervura e não para cozinhar.
3.Se o bacalhau ficou mais salgado do que o esperado, cubra-o com leite fervente e deixe-o por 30 minutos, se necessário, repita a operação.


Arroz bem solto:
Adicionar uma colher (chá) de caldo de limão e seu arroz ficará bem soltinho.



Conserve a farinha ...
Conserve a farinha colocando uma folha de louro no recipiente


Água de batatas cozidas para talheres
Guarde a água em que cozinhou batatas para limpar talheres e objetos de prata.


Deixe os panos de pratos bem branquinhos
Ferva bem os panos de pratos para alvejar com uma casca de ovo cru triturada.









MOMENTO DE REFLEXÃO



Não há palavras para expressá-la.
Não há livro que a descreva.

 Por isso, o melhor jeito de consolar é falar pouco, orar junto,sentir junto e estar presente, cada um do jeito que sabe.

 Palavras não explicam a morte de alguém querido.

 Sabem disso o pai, a mãe, os filhos, os irmãos, o namorado e a namorada, o marido e a mulher, amigos de verdade.

 Quando o outro morre, parte do mistério da vida vai com ele.

A parte que fica torna-se ainda mais intrigante.

 Descobrimos a relação profunda entre a vida e a morte quando alguém que era a razão, ou uma das razões, de nossa vida vai-se embora.

 Para onde?

Para quem?
Está me ouvindo?
A gente vai se ver novo?
Como será o reencontro?
 Acabou-se para sempre, ou ela apenas foi antes?
Por que agora?
Por que desse jeito?

 As perguntas insistem em aparecer e as respostas não aparecem claras.

 Dói, dói, dói e dói...

 Então a gente tenta assimilar o que não se explica.
Cada um do jeito que sabe.
 Há o que bebe, o que fuma, o que grita, o que abandona tudo,o que agride, o que chora silencioso num canto, o que chama Deus para uma briga, o que mergulha no fatalismo e o que, mesmo sem entender ou crer, aposta na fé.

 Um dia nos veremos de novo... enquanto este dia não chegar,entes que eu amo sei que me ouvem e oram por mim, lá, junto de Deus.

 Para eles a vida tem, agora, uma outra dimensão.

Alcançou o definitivo.
 Quem fica perguntando e sofrendo somos nós.
 Mas como a vida é um riacho que logicamente deságua, a nossa vez também chegará e, quando isso acontecer, então não haverá mais lágrimas.

 As que aqui ficaram chorando terão a sua explicação.

 Por enquanto, fica apenas o mistério.

 Alguém que não sabemos por que nasceu de nós e por que cresceu em nós, por que entrou tão de

cheio em nossa vida, fechou os olhos e foi-se embora.

 Quem ama de verdade não crê que se acabou.

 A vida é uma só: começa aqui no tempo e continua, depois, na ausência de tempo e de limite.
  
Alguém a quem amamos se tornou eterno.
E essa pessoa já sabe quem e como Deus é.
E também sabe o porquê de sua partida.
 Por isso, convém falar com ela e mandar recados a Deus por meio dela.

Se ela está no céu, então alguém, além de Deus, de Jesus e dos santos, se importa conosco.

 Definitivamente, não estamos sozinhos, por mais que doa a solidão de havê-la perdido.

 Mas é apenas por pouco tempo.
Quem amou aqui, sem dúvida, se reencontra no infinito...
 

Pe. Zezinho, scj

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