Sexta-feira,
28 de agosto de 2015
“Quando não
defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 25,1-13
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
"O
Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas,
saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e cinco
eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo
consigo. As previdentes levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o
noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite,
ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se
levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes:
‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As
previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para
nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram
comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para
a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram as outras e
disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele respondeu: ‘Em verdade vos
digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia! Contei uma história no ano passado que serve bem para iniciar essa
reflexão.
Era
uma vez (…)
Certa
vez uma jovem moça cansou de acreditar. Preferia a racionalidade a viver da fé
naquilo que não podia entender ou ver. Dedicou-se, portanto a focar nas coisas
palpáveis e que considerava segura (carreira, financeiro, bens imóveis e
moveis) e de certa forma era feliz. Tinha amigos, colegas, reconhecimento,
prestigio, (…). Aos seus olhos, nada faltava.
Analisava
sua vida como forma de revide para as dificuldades que teve na infância e
adolescência. Uma família difícil, pais imaturos e ausentes, dificuldades
financeiras, (…); para ela era difícil ver a pessoa de Deus em meio a tamanho
sofrimento. Sonhava acordada vendo a vida boa de seus colegas e dessa forma
disfarçava a inveja que corria no seu peito e no seu olhar. “Serei grande e
rica”! – pensava ela. Não quis casar. Preferiu manter a individualidade e rédeas
da sua vida a ter que dividir com alguém suas alegrias, suas memórias, suas
dúvidas, (…); não desejava alguém que lhe ajudasse a conduzir sua vida ou a
aconselhá-la.
A
vida, depois de estabilizada, não mais deu reviravoltas para essa moça. Nunca
mais passou por tribulações que não pudessem ser superadas. Progrediu
profissionalmente, cresceu, ganhou status e uma promoção. Um dia então, saiu
para comemorar com seu carro importado e recém comprado, parou num semáforo e
de súbito uma menina bateu-lhe o vidro chamando sua atenção. Algo naquela
garota lhe incomodava. Perguntou-lhe então seu nome e surpreendentemente era o
mesmo que o seu.
Foi
um flashback! Um rio de lágrimas lhe descia aos olhos, imaginava-se naquela
criança. Lembrou das dificuldades de criança. O clima nostálgico tomou conta
daquele carro ao ponto de desistir de comemorar, preferindo voltar para casa.
Lá, abriu a gaveta do armário e escondida entre meias, estava um livro
empoeirado e de folhas amareladas. Suas mãos tremiam e por mais que tentasse
não conseguia fazê-las parar.
-
Quanto tempo não te leio! – Disse ela chorando. Abriu, pois a bíblia e lá numa
pagina marcada leu:
“(…)
Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o
maior no Reino dos céus? Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e
disse: Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como
criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. Aquele que se fizer humilde como
esta criança será maior no Reino dos céus. E o que recebe em meu nome a um
menino como este, é a mim que recebe”. (Mateus 18, 1-5)
Descobriu
então o quanto era preciosa desde a sua infância. Questionou-se imediatamente o
que fizera para mudar a realidade de outras tantas crianças que não tiveram a
mesma sorte ou competência que ela. Não sabia ela que acabava de entender o que
é compromisso social.
Saibam
que de fato tememos também em conflitar o que fizemos para mudar o nosso redor.
Vivemos então uma vida fracionada e não como um todo, O mundo que de fato me
preocupo é o que gravita ao redor do meu umbigo. Quem já trabalhou como
voluntário em um asilo, num hospital, numa ação social ou para os outros em sua
pastoral tem a real noção que NÃO TEMOS PROBLEMA ALGUM se compararmos com esses
que REALMENTE precisam de ajuda.
É
preciso refletir também um outro lado dessa parábola: “(…) O óleo que nós temos
não dá para nós e para vocês. Se vocês querem óleo, vão comprar!”
É
obvio que Jesus aqui não apregoava a individualidade ou a famosa frase “o
problema não é meu”, mas faço a seguinte pergunta: O que eu tenho haver com
aquele que prefere errar a acertar? O que fiz de concreto para mudar a
realidade ao meu redor? De que vale ganhar o mundo inteiro e perder a vida
eterna? Claro que não temos como por juízo na cabeça de tantos desajuizados por
ai, mas o que posso fazer além de fechar os olhos a eles?
Não
somente os alcoolizados, viciados, mas todos aqueles que partem para o mundo
sem medir as conseqüências de seus atos, aqui incluímos os que fazem
barbeiragens no trânsito, que vão brigar nos estádios, que acham “lindo” filmar
duas colegas brigando na escola e postar no facebook, Orkut, (…). Essa “noiva”
que não pensa o que faz podemos dizer que também se apegou ao imediato, ao
fútil, ao prazer temporário, mas agora, ou podemos chamar de hedonismo.
“(…) É complicado competir com o hedonismo, ou
seja, pela busca desenfreada por algo que nos dê prazer. Como o encarregado da
propriedade do evangelho de hoje passamos pouco a pouco a esfriar na crença ou
na esperança do que acreditamos. Vendemo-nos ou nos permitimos conquistar
facilmente pelas coisas que me façam feliz hoje, agora,…”.
Tudo
bem que a história que contamos no começo é um conto criado e não um
testemunho, mas por que não aprender com a mensagem que transmite o conto? Até
quando seremos noivas que apenas esperam e não planejam ou tem ações proativas
para melhor recebê-lo?
No
mês de Setembro provavelmente refletiremos muito sobre compromisso, ação e
omissão quanto ao anúncio da Boa Nova e quanto estou conservando-a dentro de
mim através da fé, da esperança e da caridade.
Um
imenso abraço fraterno.
CULINÁRIA
Biscoito de maisena
Ingredientes:
1
xícara chá de farinha de trigo
4
xícaras chá de maizena
1
xícara chá de açúcar
2
xícara chá de margarina sem sal
Coco
ralado à vontade
Modo de
preparo:
Junte
todos os ingredientes, misture os e amasse bem
Faça
bolinhas, coloque as em uma forma, não é necessário untá-la
Com
um garfo aperte as bolinhas deixando-as levemente achatadas
Leve
ao forno médio por 10 minutos.
Rosquinha de
nata
1
copo(s) de nata
1
colher(es) (sopa) de margarina
1
unidade(s) de ovo
quanto
baste de sal
3
colher(es) (sopa) de açúcar cristal
3
xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1
colher(es) (sopa) de fermento químico em pó
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Era
uma vez, num reino muito distante que existia um rei magnífico e este rei era o
único no reino que tinha no seu escudo mágico uma estrela de ouro que brilhava
como a luz do sol.
Todos
os cavalheiros no reino possuíam um escudo mágico. De acordo com suas atitudes
e seu heroísmo o escudo poderia alcançar um brilho como não havia igual.
Mas para surgir uma estrela no escudo era
necessário um heroísmo muito grande.
E havia um jovem muito impetuoso no reino que
queria muito uma oportunidade para mostrar que era corajoso e assim possuir uma
estrela de ouro em seu escudo.
Nesta ocasião criaturas mágicas e ambiciosas
pretendiam tomar o reino e o rei convocou todos os heróis do reino para irem a
batalha com as criaturas.
O jovem viu aí a oportunidade de mostrar o
quanto era corajoso.
O rei chamou então um por um e determinou as
suas posições.
Quando chegou a vez do jovem, o rei então
falou: -Você deve ficar no castelo e protegê-lo.
A custo o rapaz se conteve, principalmente
quando soaram as trombetas de partida e a majestosa tropa cavalgava em direção
aos campos de batalha.
Sozinho ficou o jovem guardando o imenso
castelo.
Chegou então um ancião muito distinto na sua
presença e lhe narrou os conflitos no campo de batalha de tal maneira que o
rapaz via em imagens o horror que estava sendo.
Aflito,
vestiu seus aparatos de guerra, pois precisava reforçar o auxílio tão
necessário aos guerreiros.
Então
se lembrou das palavras de seu rei, retirou os aparatos e disse para si mesmo:
-Devo
obedecer as ordens de meu rei. Devo ficar no castelo.
Depois
de algum tempo apareceu uma senhora bastante idosa na sua presença que se
admirou de ele se encontrar no castelo enquanto estavam precisando de gente nos
campos de batalha.
Ela então lhe disse que ele precisava ir
para salvar o rei, pois ele estava em
uma situação difícil.
Completamente irado, o jovem desembainhou sua
espada, pegou seu escudo, mas novamente as palavras do rei lhe acudiram o
espírito. E então o jovem decidiu mais uma vez ficar no castelo.
Um moço surgiu então em sua presença.
Contou-lhe que esteve nos campos de batalha e que o rei lá sangrava devido a um
ferimento grave ocasionado por uma fatal perfuração de espada próximo ao seu coração e que
provavelmente haviam perdido a batalha, pois a quantidade de guerreiros mortos
era muito grande.
O jovem então montou o seu belo cavalo e cavalgou
velozmente em direção a saída do castelo, quando estava próximo do portão
principal gritou num ímpeto:
-Fechem
todas as entradas do castelo. Levantem as pontes levadiças. E disse para si
mesmo:
-Devo
me encerrar dentro deste castelo. Devo cumprir a palavra que dei a meu rei. E
assim foi.
O jovem não viu quando o moço que lhe trouxe
as notícias, cruzou a saída do castelo e num estado de fúria transformou-se
numa das mágicas criaturas e foi-se embora.
Soaram
então os maravilhosos acordes de trombetas anunciando a chegada dos guerreiros
vitoriosos.
Prontamente o jovem se posicionou para
recepcioná-los e, de cabeça erguida, segurava seu escudo enquanto passavam por
ele. Passou o seu rei e sorriu-lhe, mas ele maravilhado olhava os escudos
brilhantes dos guerreiros, e não entendia, entretanto, porque os guerreiros
olhavam tanto para ele e principalmente não tiravam os olhos de seu escudo.
Ele
não podia imaginar que os guerreiros admiravam a bela estrela de ouro que
brilhava no seu magnífico escudo.
...
vencer a si mesmo é a batalha mais difícil de nossas vidas ...
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