Sábado 15 de
agosto de 2015
“A exigência
de ser amado é a maior das pretensões.” (Friedrich Nietzsche)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 19,13-15
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e
fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse:
“Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos
Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Jailson
Ferreira
No
Evangelho de hoje dois pontos me chamam atenção. O primeiro é o fato das
crianças se sentirem atraídas por Jesus a ponto de provocar um tumulto que os
próprios discípulos acharam necessário intervir, para depois serem repreendidos
pelo Mestre. Este é um ponto que eu considero interessante porque se prestarmos
atenção, veremos que são pouquíssimas as pessoas que têm esse “magnetismo” com
as crianças. E as características em comum nessas pessoas são: a doçura, a
simplicidade, o sorriso constante, a paciência, a alegria, a jovialidade, a
espontaneidade... Em todos os lugares por onde Jesus passava, multidões vinham
ouvi-lo, e as crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse suas mãos
e orasse por elas. E Jesus se deleitava com isso. Nos quadros que tentam
retratar essa cena, Jesus sempre está sentado, com um olhar sereno, com cada
mão sobre a cabeça de uma criança super-comportada, e mais umas 3 crianças
esperando pacientemente a sua vez... Se eu fosse pintar um quadro da forma como
imagino que aconteceu, seria com dezenas de crianças correndo, pulando,
gritando, brincando e fazendo a maior festa em torno de Jesus, que se divertia
com elas, enquanto alguns discípulos tentavam, em vão, controlar a bagunça...
Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para
entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se
fazia criança, principalmente quando estava entre crianças.
O
segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender
melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças,a
ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas? O que
Jesus via nas crianças, para chegar a dizer isso? Já ouvimos muitos dizerem que
a criança é espontânea; que pode ficar com raiva, mas no minuto seguinte já faz
as pazes e esquece; que não vê malícia em nada; dentre tantas outras
características... Qual a experiência de Jesus com as crianças? O que Jesus
realmente queria transmitir aos discípulos?
Na
leitura da terça-feira, os discípulos queriam saber quem era o maior no Reino
dos Céus. Jesus pegou uma criança e disse: “O maior no Reino dos Céus é quem se
faz pequeno como esta criança.” Aí está uma parte da resposta aos
questionamentos... As crianças já têm seu lugar garantido no Reino dos Céus,
mas quando elas crescem, aos poucos vão perdendo as características de
criança... A inocência vai, aos poucos, ficando pelo caminho... A
espontaneidade, a verdade, a alegria, aos poucos vão dando lugar às máscaras
que colocamos para nos “protegermos” uns dos outros... E vamos ficando, cada
vez mais, na defensiva...
Talvez
a característica mais importante da criança que Jesus falava é a de estar
sempre pronta para aprender o que lhe é ensinado. Como um livro aberto, sem
preconceitos... Talvez seja assim que Jesus quer que sejamos... como crianças
que confiam plenamente no que o Pai lhe ensina, e que se jogam nos braços do
Pai com 100% de certeza de que Ele não nos deixará cair no chão.
jailsonfisio@hotmail.com
CASA,
LAR E FAMÍLIA
Como limpar e desinfetar as
caixas d'água domiciliares
É necessário, de 6 em 6 meses,
esvaziar e limpar as caixas d’água, retirando o lodo, escovando as paredes e
lavando com bastante água.
A limpeza e a desinfecção das caixas
d’água devem ser feitas da seguinte maneira:
1 - fechar o registro ou amarrar a
bóia para impedir a entrada da água na caixa;
2 - esvaziar a caixa d’água, abrindo
as torneiras e dando descargas;
3 - quando a caixa estiver quase
vazia, tampar a saída da água para que a sujeira não desça pelo cano;
4 - esfregar as paredes e o fundo da
caixa, usando somente pano e escova. Não usar escova de aço, sabão, detergente
ou outros produtos corrosivos;
5 - retirar a água e o material que
restaram da limpeza, usando pá, balde e panos, deixando a caixa totalmente
limpa;
6 - deixar entrar água na caixa até
encher e acrescentar 1 litro de água sanitária para cada 1000 litros de água;
7 - deixar as torneiras e as
descargas fechadas e não usar de forma alguma esta água por 2 horas;
8 - passadas essas 2 horas, fechar o
registro ou a bóia para não entrar água na caixa. Esvaziar a caixa d’água,
abrindo as torneiras e dando descargas. Esta água servirá também para limpar e
desinfetar os canos;
9 - tampar a caixa d’água, colocando
um plástico para melhor vedação, evitando, dessa forma, a entrada de pequenos
animais e insetos;
10 - anotar, do lado de fora da
caixa, a data da limpeza;
11 - abrir a entrada da água (esta
água já pode ser usada).
- Fonte: Companhia de Água e Esgoto do Ceará
- Créditos: Biblioteca Virtual do Ministério da
Saúde
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Um
membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem
nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades.
Após
algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito
fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira,
onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando
a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande
cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O
líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No
silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno
das achas de lenha, que ardiam.
Ao
cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram.
Cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas,
empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e
imóvel.
O
anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da
brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo
apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz,
agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma
espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma
palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois
amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão
frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente
ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em
torno dele.
Quando
o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
-
Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do
grupo. Deus te abençoe!
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