Segunda-feira,
10 de agosto de 2015
"Toma
conselhos com o vinho, mas toma decisões com a água."
EVANGELHO
DE HOJE
Jo 12,24-26
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo disse Jesus a seus discípulos: 24“Em verdade, em verdade vos digo: Se o
grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas
se morre, então produz muito fruto.
25Quem se
apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo
conservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde
eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Como
compreender a vida simples daquele que vive no campo? Um lugar onde ainda não
tem acesso a internet ou TV a cabo e tantas outras modernidades, onde um bico
de luz é o único ponto luminoso em meio à escuridão; onde a labuta começa bem
antes do sol nascer e o dia acaba por volta das sete da noite e mesmo assim
temos a real impressão que foi lá que a felicidade resolveu morar?
Como
entender a situação de alguém que conquistou tudo que o fruto trabalho possa
comprar; que alcançou o máximo do prestigio em uma profissão ou numa função ou
que seus bens garantam uma vida tranqüila até mesmo para duas gerações, mas que
na luta para se conquistar tamanho patrimônio precisou lançar mão de sua saúde,
de sua família, de sua vida para obtê-lo?
É
bem verdade que Jesus nos prometeu e nos promete vida plena e em abundancia,
mas aonde tenho procurado?
“(…)
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e
encontrará pastagem. O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. EU
VIM PARA QUE AS OVELHAS TENHAM VIDA E PARA QUE A TENHAM EM ABUNDÂNCIA“. (João
10, 9-10)
É
preciso deixar claro que o reino que Jesus nos preparou não esta reservado para
somente os pobres ou para os ricos e sim para todos os “desprendidos”, pois no
sermão do monte os “bem aventurados” são os POBRES e HUMILDES DE CORAÇÃO, sejam
eles brancos, negros, amarelos, (…).
Como
não se encantar por um Deus que em meio aos privilégios de sua situação celeste
prefere ficar com os homens, caminhar com eles, ensiná-los, acompanhá-los,
curá-los? O que o criador vê de tão importante nessa criatura ao ponto de
morrer por ela?
Um
dia escrevi para uma pessoa que gosto muito (Drih) explicando que é bem
diferente “GOSTAR” e “SE IMPORTAR”. A grosso modo, gostar de algo ou de alguém
é ter um sentimento agradável em relação a ele (a), mas não necessariamente me
importo com ele (a). Posso gostar muito da minha empregada doméstica, mas não
me importar se o salário que recebe é suficiente para garantir o mês; posso
gostar de comprar coisas novas e não me importar quanto meu pai tem que
trabalhar para me dar…
Andamos
de carro em altas velocidades, pois GOSTAMOS da aventura, mas pouco NOS IMPORTAMOS
se por ventura minha destreza me trair; procuramos por facilidades,
principalmente em meio a favores de políticos, para que em troca do meu voto me
faça um GOSTO, mesmo NÃO ME IMPORTANDO se o futuro eleito é um grande mal
caráter. Nossos olhos se abrem ao que nos agrada, mas fingem não perceber o que
realmente importa.
Note
que SE IMPORTAR é morrer, é se dar, é pensar no outro e NÃO SOMENTE em mim.
“(…) Mas, se morrer, dará muito trigo. Quem ama a sua vida não terá a vida
verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre
a vida verdadeira”.
Voltando
aos primeiros exemplos dados no começo dessa reflexão, trazendo a mente o
bucolismo da vida simples e a agitação da modernidade, será que consigo ter o
melhor dos dois mundos? E a resposta é sim!
Aonde
quer que estejamos, saibamos que a coisa mais importante sempre estará do lado
de dentro.
Se
a vida por acaso nos possibilitar abundancia em algum sentido, dividamos com as
pessoas que nos cercam. Nunca deixe de ajudar, a repartir abraços, oferecer
sorrisos, pois a maior virtude de um homem não depende de uma conta financeira
ou do carro que dirige.
“(…)
E disse então ao povo: Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a
vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas
riquezas” (Lucas 12, 15)
Se
de mais! NÃO SEJA MAIS UM! “(…) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se um
grão de trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas
um grão”
Um
imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
A Missa é a mesma há 2.000 anos
Escrito por
Luiz Marins
Certa
vez, eu estava falando sobre a necessidade do atendimento excelente e de
cumprir o que prometer. Eu falava também sobre a importância essencial da
qualidade nos produtos e na assistência pós-venda.
Um
dos participantes do treinamento se levantou e disse: “
-
Professor Marins, ouço o senhor falar a mesma coisa há mais de trinta anos!”
Eu
não tive outra resposta a não ser dizer: “
-
A Missa tem 2.000 anos e é a mesma.”
Precisamos
compreender que há certas coisas que não podem mudar. Não são conceitos “da moda” ou do
momento. São eternos. Os valores morais, éticos são
eternos. Mentir, roubar, enganar - apenas para tomar três
exemplos - são coisas que não devemos fazer hoje, como era errado fazer
no século XVI ou III a.C. Nunca houve um tempo, na história da humanidade, em
que mentir fosse uma virtude.
Da
mesma forma é na empresa. Há certos conceitos que devemos repetir
incessantemente. Não devemos nos envergonhar de falar deles o tempo todo. Fazer
um atendimento excelente; cumprir o que prometer; ser ágil e rápido - apenas
para citar três coisas - serão sempre fundamentais para o sucesso de uma
empresa. Portanto, devem ser repetidas sem cessar, até mesmo quando essas virtudes
empresariais já estiverem estabelecidas na empresa. Um erro comum é querermos
inovar nossos treinamentos e entulharmos os colaboradores com novos conceitos,
novos comportamentos e assim, deixarmos os conceitos fundamentais e
comportamentos essenciais esquecidos.
Para
termos sucesso na empresa é preciso que decidamos o que realmente queremos de
nossos colaboradores e, com esse foco claro e definido, fazer com que todos
compreendam o foco e implementem o que foi decidido. Não devemos ter medo de repetir
o foco incessantemente. Um hábito só se instala pela repetição daquele
comportamento. Da mesma forma, são os conceitos, as normas, os padrões. É preciso perder a vergonha de repetir a
necessidade do cumprimento de normas e padrões e, mais que isso, perder a
vergonha de exigir o seu exato cumprimento.
A
Missa é a mesma há 2.000 anos. Quem muda é quem vai à Missa, que se torna “diferente” à
medida que a vida muda. Os valores essenciais não mudam e não
podem mudar. É a consistência a esses valores que nos dará a salvação.
Assim
também é a fidelidade a valores imutáveis que salvará a nossa empresa do
fracasso.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Não
esperes nada de ninguém, nem mesmo dos teus mais íntimos.
Anula
a idéia de que as pessoas têm algum dever contigo.
Aprende
a cumprir a parte que te compete, o melhor que puderes, mas não exijas o mesmo
de ninguém, ainda que sintas que te é devido.
Cada
um responde por si.
Lembra-te
de que ninguém te deve nada, nem teus familiares mais chegados. Tudo que
fizeste, fazes ou farás por eles é a parte que te compete fazer. Se exageraste,
se deste demais e além de tuas forças, a culpa é tua.
Compreende.
Não
sejas sentimental, pensando que tens
obrigação de te desvelares em excesso ou fazer coisas supérfluas, alimentar
caprichos tolos, com o fito de captar-lhes afeto e gratidão. Isto é um grave
erro.
Devemos
ser bondosos, tolerantes, pacientes, não só com os nossos íntimos, mas com
todos que se aproximam de nós.
Muitas
vezes não recebemos o que desejaríamos receber em afeição e consideração porque
nos excedemos em carinho, exageramos em
cuidados; e aqueles a quem os dispensamos, quase sempre nos desprezam, por
achar-nos fracos de caráter, vulgares e
sem personalidade.
Os
que de ti receberam demasiado carinho, que foram superprotegidos, tornam-se
egoístas, indiferentes, julgam que o mundo deve prostrar-se a seus pés e que
todos lhe devem deferências especiais. Como isto não acontece, poderão
voltar-se contra os que não lhes prepararam o caráter para enfrentar a vida de
relação com seus semelhantes, a fim de viverem em harmonia e conquistar no
mundo o seu lugar verdadeiro.
Procuremos
viver sem sair do caminho do meio, e saibamos que não sentiremos falta de
retribuição por nada que fizermos, sabendo que apenas cumprimos nosso dever.
Ninguém
nos deve nada.
Não
esperemos nada de ninguém, senão da nossa própria consciência pelo dever
cumprido.
O
excesso, a mais ou a menos, é sempre prejudicial.
"A
virtude exagerada é vício".
Disse
Santo Antônio: "a virtude está no meio termo".
Cenyra Pinto
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