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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 04/12/2014


Quinta-feira 04 de dezembro de 2014


O Natal começou no coração de Deus. Só está completo quando alcançar o coração do homem.


EVANGELHO DE HOJE
Mt 7,21.24-27

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava cons¬truída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!"



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz



Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos céus.
Este Evangelho narra a belíssima parábola da casa construída sobre a rocha. Jesus identifica por em prática a sua palavra com por em prática a vontade de Deus Pai. Identifica também construir sobre a rocha com entrar no Reino dos Céus. Fica clara a importância de praticarmos as palavras de Jesus para podermos receber a salvação eterna. Em vez de fazer, Jesus usa a expressão por em prática a vontade de Deus. Isso para deixar bem claro que não basta também conhecermos ou até divulgarmos os mandamentos de Deus.
“Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus.” A nossa salvação não depende da nossa oração. Ela é meio. A nossa salvação depende mesmo é de por em prática as palavras de Jesus.
Também a nossa salvação não depende de ouvirmos as palavras de Jesus, e sim, de a colocarmos em prática. Os dois que constroem suas casas – um sobre a rocha e o outro sobre a areia – ouvem a Palavra de Deus. De fato, hoje é muito fácil ouvir as palavras de Jesus, e também de lê-las. Por isso, freqüentemente percebemos certa distância entre a Palavra de Deus que ouvimos e a vida que levamos. Mas não nos importamos muito com isso. Aí que mora o perigo.
Com esta parábola, Jesus derruba todas as nossas desculpas e subterfúgios, e centraliza a nossa salvação no por em prática as suas palavras.
No fundo, a parábola nos pega de cheio e nos chama a todos de imprudentes, porque gostamos muito mais de ouvir a Palavra de Deus do que de praticá-la. Ouvir é até gostoso, se for bem apresentada. Em outras palavras, o que gostamos mesmo é de construir sobre a areia.
Quantas pessoas conseguem enganar os outros, fazendo falcatruas em segredo. Mas cuidado: “Não há nada de oculto que um dia não seja revelado”.
Olhando-nos com sinceridade, temos de reconhecer que existe certa distância entre os ensinamentos de Jesus e a vida que levamos. Apesar disso, continuamos ouvindo, ouvindo, ouvindo... e pouco nos preocupando com a conversão de vida. Em outras palavras, continuamos construindo sobre a areia. Portanto, se, após a nossa morte, nos sairmos bem no Juízo, será por pura misericórdia de Deus.
Quem constrói uma casa sem alicerce é sem juízo; além de jogar dinheiro fora, ainda arrisca a própria vida e da família. O mesmo acontece com quem quer levar uma vida dupla, com dois comportamentos diferentes: na sociedade e na igreja.
“Quem avisa amigo é.” Ao nos contar esta parábola, Jesus mostrou que é nosso amigo, a fim de não termos surpresas desagradáveis depois.
Que as pessoas, quando se referirem a nós, não tenham de dizer como Jesus falava a respeito dos fariseus: “Sigam o que ele ou ela fala, mas não imitem suas ações”.
Se a nossa casa tiver alguma rachadura, que a reforcemos neste tempo do advento para que, quando Jesus chegar, ele não nos chame de sem juízo.
Certa vez, um homem disse ao seu amigo: “Eu tenho ido à igreja por trinta anos, ouvi uns três mil sermões, e não consigo me lembrar de nem um. Estou preocupado com isso”.
O amigo respondeu: “Eu estou casado há trinta anos. Durante este tempo, minha esposa deve ter cozinhado umas trinta e duas mil refeições para mim. Mas eu não consigo me lembrar do cardápio de nem uma. Mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram e me deram a força necessária para eu fazer o meu trabalho. Se minha esposa não me tivesse dado essas refeições, eu já teria morrido há muito tempo. Da mesma maneira, se você não tivesse ouvido esses tantos sermões, hoje você seria um marginal”.
A Palavra de Deus é como a semente que, quando semeada, cresce por si mesma. Basta não colocarmos obstáculos, que a Palavra de Deus cresce e produz fruto em nós por si mesma, sem que percebamos. O problema é que o maligno também semeia em nós a sua cizânia, e esta, devido ao pecado que existe dentro de nós e no mundo, cresce mais rápido e tende a abafar a Palavra de Deus.
“Feliz aquela que acreditou” – disse Santa Isabel a respeito de Maria Santíssima - “pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Que a nossa Mãe do céu nos ajude a acreditar, de corpo e alma, nas palavras do seu Filho.
Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos céus.



MUNDO ANIMAL

O que fazer quando o animal morre?

Em média, os cães vivem por aproximadamente 12 anos, mas existem casos de animais que chegam aos 20 anos de idade e sem problemas de saúde. A única certeza que se tem é a de que um dia chegará o momento em que o dono terá que dar adeus ao seu companheiro. Durante os anos de convívio, criam-se muitos laços afetivos com o animal, fazendo com que esta hora seja muito dolorida.

Segundo a psicóloga Carolina Torres, no caso de crianças que passam pouco tempo com os pais ou de adultos que optam por não ter filhos, o drama vivido ao perder o cachorro é similar a morte de um parente próximo. O luto neste caso passa pelas 5 fases: negação, raiva, tristeza (que pode chegar a depressão), culpa e a aceitação da perda. No caso das crianças, o ideal é dar a oportunidade para compreender o que está acontecendo com o animal. Normalmente as crianças reagem com mais naturalidade do que os adultos, dando carinho, tendo compaixão, sem culpa ou pena, sendo até mais cuidadosas nos últimos momentos de um bichinho do que alguns adultos conseguiriam ser.

A professora de Inglês, Érica Pucci, viveu este triste momento recentemente quando perdeu a sua pitbull Cailín. A cadelinha de Monte Verde que foi vítima de maus tratos e vivia na rua, apesar de ter 'donos', foi adotada por Érica em 2010. Ao longo de quase três anos as duas tornaram-se inseparáveis. Em julho deste ano, por conta de uma cirurgia para a retirada de um tumor, Cailín pegou uma bactéria oportunista que provocou falência renal. "Ela precisou ser eutanasiada, o que me causa grande culpa até hoje. Estava tão abalada com a situação toda, que não me recordo bem como foi a decisão de permitir ao veterinário que a prefeitura a levasse e não fazer a cremação particular ou enterrá-la. Outro arrependimento esse". Tanto Érica quanto seu outro cão, Pacheco, sofreram muito com sua ausência. E pensando nele, outros dois cães foram adotados.
Não é somente o lado psicológico que precisa de auxílio nessas horas, o lado burocrático também merece atenção. A veterinária Geovana Angelico explica as opções que existem para este momento: "Se seu animal morrer em uma clínica, cabe ao veterinário informar ao dono as possibilidades que ele tem. Alguns locais particulares até oferecem o serviço de remoção e salas para velar o animal. E para quem pensa em enterrar o cão no quintal, um aviso: este procedimento pode contaminar lençóis freáticos, solo ou até transmitir doenças". Confira quais são os serviços oferecidos gratuitamente e os pagos:

Cremação coletiva da prefeitura
O que fazer? - Leve seu animalzinho até uma clínica veterinária que aceite encaminhá-lo para o Centro de Zoonoses. Algumas clínicas cobram taxas para receber e armazenar estes animais, mas o serviço de cremação é gratuito.O que é feito com o animal? - Os animais são colocados juntos em um incinerador (como os usados em cremações humanas) e no final do procedimento as cinzas são descartadas. Por ser uma cremação coletiva, os donos não têm a opção de ficar com as cinzas de seu pet depois.
Cremação particular
O que fazer? - Ligar para o estabelecimento especializado e pedir a remoção (caso necessário), ou levar o animal até o local. Algumas empresas possuem planos em que o pagamento pode ser parcelado com o animal ainda em vida.
O que é feito com o animal? - Depois de ser velado, o cão é levado ao incinerador. Após o procedimento, o dono recebe as cinzas em uma urna - escolhida dentre uma enorme variedade de modelos, tamanhos e preços. Os preços, apenas da cremação, podem variar entre R$ 500,00 e R$ 1.300,00.
Enterro
O que fazer? - Ligar para o estabelecimento especializado e pedir a remoção (caso necessário), ou levar o animal até o local. Algumas empresas possuem planos em que o pagamento pode ser parcelado com o animal ainda em vida.
O que é feito com o animal? - Depois de ser velado, o cão pode ser sepultado com caixão de madeira, papelão tratado ou manto de algodão (pode ser um lençol). O local recebe uma lápide com o nome, data de nascimento e morte do animal e o jazigo recebe jardinagem completa. O valor varia entre R$ 900,00 e R$ 1500,00 e a manutenção anual fica em aproximadamente R$ 130,00.

Projeto de lei autoriza o sepultamento de animais em cemitérios públicos
Este projeto de lei, de autoria dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), prevê que o animal de estimação possa ser enterrado no jazigo ou túmulo de cemitérios municipais, desde que sua família humana tenha um.
Como consta no projeto: "Os animais domésticos atualmente são considerados membros das famílias humanas, principalmente os cães e gatos, com os quais as pessoas mantêm estreitos vínculos afetivos. Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver".
O vereador Tripoli ainda acrescenta: "Não vai ter nenhuma cerimônia, não vai ter velório, apenas o sepultamento. Se o dono do animal e do jazigo quer assim, devemos atendê-lo. Se o animal é o melhor amigo em vida também pode ser na morte".



MOMENTO DE REFLEXÃO


A história dos dois videntes pressentindo que seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou um dos seus melhores videntes, e perguntou- lhe quanto tempo ainda lhe restava viver.
- Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos.
Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça!
Desesperado, chamou um segundo vidente. - Quanto tempo viverei? - perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.
- Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos.
Agradecido, o sultão mandou recompensa-lo com ouro e prata.
Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:
- Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por que?

- Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz. Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.

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