Segunda-feira,
30 de setembro de 2013
“Ciúmes é o
medo que temos de perder aquilo que não temos a certeza de possuir.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 9,46-50
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele
tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o
maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando, pegou então uma criança, colocou-a
junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo
a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele
que entre todos vós for o menor, esse é o maior”.
49João disse
a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho
proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois
quem não está contra vós, está a vosso favor”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
Dia!
Essa
história foi escrita no ano passado, mas tem um tremendo valor ainda no dia de
hoje
“(…)
Houve certa vez um conferencia sobre todas as plantas que existiam em uma
região. Todos foram convidados a enviar seus representantes para que ao final
saísse qual era a planta, árvore ou arbusto mais importante.
Horas
e horas de longos debates e apresentações foram necessárias para que três
espécimes fossem selecionados dentre tantas que ali se apresentaram e
bravamente foram defendidas. A Sequóia americana, a Orquídea e a Palma.
A
Sequóia começou a ser apresentada como a rainha imponente da floresta. Aquela
que homem nenhum poderia arrancá-la do solo, pois seu porte de tronco e raízes
profundas deixavam claro sua força e por ser uma arvore americana, ou seja,
importada, era que tinha mais requisitos para o cargo.
Após
muitas palmas, o defensor da Orquídea pôs-se em defesa dela dizendo logo de
cara que ninguém consegue ser tão bela e também tão destemida como ela. Dizia
ele que alguns gostam de difamá-la como fresca por gostar de pouco de sol e de
muitos cuidados, mas desafiava a poderosa Sequóia a ficar presa, com suas
raízes fortes nas paredes de um precipício íngreme igual ela – com o discurso
provocativo a orquídea foi aplaudida de pé.
Veio
então a Palma. Uma planta sem beleza, sem raízes e troncos fortes que se
comparassem a poderosa Sequóia; não era bela ou de aparência agradável tão
pouco intrépida ao ponto a se alojar um penhasco. Seu defensor, sem ter muito
que falar pelo clima de “já ganhou” da Orquídea, pois se então a falar:
-
Colegas e irmãos! Reconheço que temos pouco a apresentar para contrapor a
beleza e a força dos nossos adversários. Deixo claro que não são nossos
inimigos, apenas temos nossas belezas diferentes. Sinto-me feliz em estar aqui!
Gostaria de apresentar a PALMA que nada mais é que um cacto. Ela não possui a
beleza da Orquídea e nem a imponência da rainha Sequóia, mas creio que temos
chances… Surgiram alguns risos na platéia, iguais aos dados a Suzan Boyle no
programa Ídolos Inglês.
-
Esta é a PALMA! O local que vive e não fácil. Lá não chove, não tem belas
cachoeiras, não tem um terreno rico para mantê-la sempre bela, mas mesmo assim
ela tem flores! Nunca se ouviu dizer de uma palma que se entregou, pois as
condições eram adversas; nunca ouviu-se dizer que alguém quis tirar fotos com
ela para mostrar o quanto era grossa e imponente; nunca se ouviu dizer seria
fácil ser uma ou ter sua vida
-
Atrevo-me a dizer, que não existe nada igual a ela. Animais vêm de longe para
poder se alimentar dela, pois mesmo em condições extremas de calor e sofrimento
permanecem vivas. A dor sempre rondou sua vida, mas mesmo assim era uma
referencia para quem tinha fome
-
Por fim, creio eu, que certo dia numa cidade do deserto, quando viu um homem
ser levantado numa cruz por coisas que não fez, homem esse também sem beleza ou
força física, a motivou a também a se dar pelos outros sem precisar perder o
que ainda tinha de belo que eram suas flores. Deixo, portanto a escolha para
vocês!
“(…)
Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha
graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia
seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores,
experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto,
era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. Em verdade, ele tomou sobre si nossas
enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um
castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi castigado por nossos
crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre
ele; fomos curados graças às suas chagas. Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o
castigo das faltas de todos nós. Foi maltratado e resignou-se; não abriu a
boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos
do tosquiador”. (Ele não abriu a boca.) (Isaias 53, 2-7)
Conseguiu
entender a mensagem? Criei essa estória para mostrar que existem coisas que
ainda preciso aprender com a vida.
Um
imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Max
Gehringer responde
Palavra
da semana: CANDIDATO. Em latim, candidatus significava “vestido de
branco”, já que os postulantes a um cargo público usavam togas inteiramente
alvas, que denotavam franqueza e sinceridade. É o que as empresas continuam a
esperar dos candidatos a emprego – a verdade –, embora o terno escuro seja mais
recomendado em entrevistas.
Pretendo
iniciar minha carreira em breve. Se você puder me dizer uma palavra para me
orientar em minhas futuras decisões profissionais, eu agradeço. – Paulo, 18
anos
Rumo,
Paulo. Muitos jovens se atrasam, ou se perdem, porque demoram demais a decidir
para onde querem ir. E, na dúvida, ficam fazendo cursos e mais cursos – de
graduação, pós e especialização –, imaginando que o número de oportunidades
será diretamente proporcional à quantidade de diplomas. Depois, cogitam em
morar um ano no exterior para aprimorar o inglês. Um dia, esses jovens
descobrem que já passaram da idade ideal para conseguir um estágio, mas não acumularam
experiência prática para competir por uma boa vaga. Por isso, Paulo, quanto
antes você conseguir um emprego, qualquer que seja ele, para começar a entender
como o mercado de trabalho funciona, mais facilmente você definirá um rumo para
sua carreira.
Sou
funcionária pública há 12 anos, e não vejo mais perspectivas de crescimento.
Quero mudar para a iniciativa privada. O que seria melhor para aumentar minhas
chances de fazer essa mudança, um MBA ou um mestrado? – Salete
Um
MBA, Salete. O mestrado seria mais valorizado se você se decidisse por uma
carreira acadêmica. Mas faça um teste antes de tomar uma decisão tresloucada.
Comece a mandar currículos e a participar de processos seletivos em empresas
privadas. Você descobrirá quanto sua experiência no serviço público será
benéfica ou prejudicial para uma eventual mudança. Considere também que hoje
você tem estabilidade e – eu suponho – tempo para desfrutar de uma certa
qualidade de vida. Na empresa privada, você terá mais chances de promoção em
médio prazo, mas sofrerá mais pressões, trabalhará mais horas e correrá mais
riscos – incluindo o pior de todos, o de desemprego. A decisão é sua, Salete,
mas tenha a certeza de que você está avaliando corretamente a situação. Tomando
como base as mensagens que recebo, há muito mais gente querendo pular da
iniciativa privada para o serviço público que o contrário.
Há quatro
meses estou ocupando interinamente o cargo de encarregado de meu setor. Já
perguntei duas vezes a meu chefe se vou ser efetivado na função, e ele me
respondeu, nesta ordem: “Vamos ver” e “No momento, a empresa está passando por
uma fase de transição, e mais adiante a gente conversa”. O que eu posso
deduzir? – Fausto
Várias
coisas. A primeira é que seu chefe ainda não viu em você todas as qualidades
necessárias para o cargo de encarregado. A segunda é que seu chefe acredita que
você é a pessoa certa, mas alguém acima dele não acredita. E a terceira é que
você está apenas tapando buraco, até que a empresa contrate um novo
encarregado. Neste momento, há uma coisa que você deve estar fazendo:
demonstrar, por meio de resultados práticos e do apoio de seu pessoal, que é de
fato a melhor solução. E outra que talvez você não esteja fazendo: preparar-se
para o caso de alguém de fora ser contratado. Se você enxergar a situação como
um aprendizado, sofrerá menos caso ocorra a segunda hipótese – que, em minha
opinião, é a mais provável.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, dois senhores estavam participando da Santa Missa, no domingo de manhã.
Estavam um ao lado do outro, mas não se conheciam.
Na
hora da paz, um deles virou-se para o outro, estendeu a mão e disse: “Paz para
você, meu irmão!” O outro respondeu: “E para você também".
Terminada
a Missa, lá fora, aquele que havia recebido a saudação disse ao outro: “Hoje eu
vou almoçar na sua casa”.
O
outro estranhou e disse: “Mas eu nem conheço você!” O colega respondeu: “Há
poucos minutos você não me disse que sou seu irmão?”.
De
fato, os irmãos quando querem, no domingo, almoçar um na casa do outro, apenas
avisam antes, para que não falte comida.
Como
que nós somos fariseus! Falamos tanta coisa bonita na casa de Deus, mas quando
saímos, somos outras pessoas bem diferentes, às vezes até contrárias ao que
falamos! “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de
mim” (Mc 7,6). Por isso que este mundo, que nós mesmos construímos, é tão
diferente do Evangelho que ouvimos.
“Filhinhos,
não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e de verdade” (1Jo
3,17-19).